Editorial Fascículo - Maio/Agosto de 2024
Resumo
Apresentamos a segunda edição de 2024 da nossa Revista Contabilidade, Gestão e Governança. Reunimos uma seleção de artigos que refletem as tendências atuais, com insights substanciais da gestão e contabilidade. Cada estudo aqui apresentado visa proporcionar leituras agregadoras, desde a análise do impacto das práticas ESG na diversidade e inclusão nas empresas mais sustentáveis do Brasil, até a exploração da influência da reputação corporativa no desempenho de mercado, nossos artigos trazem à tona questões cruciais e soluções inovadoras. Convidamos você a mergulhar nestes temas e descobrir como as práticas de gestão e contabilidade estão evoluindo para enfrentar os desafios contemporâneos e promover um ambiente empresarial responsável e transparente.
Na seção de Gestão e Contabilidade de Empresas Privadas & do Terceiro Setor desta segunda edição de 2024, apresentamos inicialmente, o artigo “O Impulso ESG e a Diversidade e Inclusão nas Empresas Mais Sustentáveis da Bolsa de Valores Brasileira”, de Gabriela Mesquita Quartucci e Manuel Emílio Mota de Almeida Delgado Castelo Branco, que teve como objetivo avaliar a pauta ESG na diversidade e a inclusão organizacional das empresas de capital aberto consideradas referências em sustentabilidade no Brasil e suas perspectivas de avanços futuros nesta esfera. Como achados, os autores verificaram avanços anuais no panorama atual e nas perspectivas futuras, indicando que as organizações estão mais diversas e inclusivas, mas que ainda há um longo caminho para que a força de trabalho represente a demografia do país.
O segundo artigo, “Influência da Reputação Corporativa e do Comportamento Corporativo Responsável no Desempenho de Mercado”, de Lauriany Kisata, Sady Mazzioni, Caroline Soschinski e Fabricia Silva, avaliou a influência da reputação corporativa e do comportamento corporativo responsável no desempenho de mercado em companhias abertas listadas na B3 e demonstrou que o investimento em práticas responsáveis e em reputação corporativa induzem a criação de valor para as empresas, que são percebidas pelos investidores como mais atrativas.
No terceiro artigo da seção, intitulado “Práticas de Precificação e Desempenho Relacional em Franquias: Estudo no Setor de Alimentos” de Larissa Euzebio, Amanda Koch e Valdirene Gasparetto, buscou-se identificar práticas de precificação em franquias brasileiras e sua interação com o desempenho relacional franqueador-franqueado. A partir de entrevistas com franqueados, os autores concluíram que a precificação direta prevalece, sendo uma forma de uniformizar preços e evitar concorrência interna, e que a precificação cooperativa é evidenciada como uma alternativa em franquias menores.
Na seção de Gestão e Contabilidade Pública, o artigo de Aldirene Brito, João Eudes Bezerra e Joebson dos Santos, denominado “Fatores Exógenos que Afetam o Nível de Transparência Pública dos Municípios Pernambucanos”, busca encontrar explicações por meio de fatores exógenos que afetam a transparência das informações públicas nos municípios pernambucanos. Os resultados demonstram a forte influência dos fatores socioeconômicos estudados no nível de transparência apresentado pelos municípios do estado de Pernambuco, indicando que a evolução social e econômica dessas municipalidades afeta diretamente seus níveis de transparência.
No quinto artigo “A Implementação do Sistema e-Tomada de Contas Especiais sob a Perspectiva dos Contadores Governamentais Federais”, os autores Ana Paula de Moraes, Mario Ernesto e Abimael Barros objetivaram analisar a percepção dos profissionais de contabilidade das Universidades Federais brasileiras sobre a efetividade do sistema e-TCE nas Tomadas de Contas Especiais e revelaram que os benefícios esperados com a implantação do sistema e-TCE estão sendo alcançados, sendo a maior contribuição a objetividade no fluxo de formalização interna da Tomada de Contas Especial.
Finalmente, o último estudo desta edição “Fatores econômicos, financeiros e características que influenciam a Tempestividade da Informação Contábil do setor público nos municípios de Minas Gerais” de Andréia Cirino, Juliana de Araújo, Nathália Pereira, Antônio Brunozi Júnior e Marco Aurelio Ferreira, buscou identificar os elementos que influenciam a tempestividade da informação contábil do setor público, tomando como proxy a homologação dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO) nos municípios de Minas Gerais. Os achados demonstram que receitas correntes e gastos públicos com pessoal, educação, saúde e segurança influenciam a tempestividade da homologação dos RREO.
Esperamos que cada artigo desta edição inspire novas ideias e práticas para o engrandecimento profissional e acadêmico, bem como contribuir para um cenário mais ético e eficiente. Desejamos que tenham uma ótima leitura e que aproveitem ao máximo os conhecimentos compartilhados por nossos autores.
Os editores,
Jorge Katsumi Niyama
Jomar Miranda Rodrigues
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