Regulação Contábil Internacional: Interesse Público ou Grupos de Interesse?

Autores

  • Carlos Henrique Silva do Carmo Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás -FACE/UFG
  • Alex Mussoi Ribeiro Universidade Federal de Santa Catarina
  • Luiz Nelson Guedes de Carvalho Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Regulação, IASB, Grupos de Interesse, IFRS 11, Lobbying.

Resumo

Este estudo investigou o ambiente normativo do International Accounting Standards Board (IASB) com o intuito de identificar qual teoria de regulação, se a Teoria de Interesse Público (Pigou, 1932) ou se a Teoria dos Grupos de Interesse (Becker, 1983), seria a mais adequada para explicar a conduta regulatória desse órgão. Para tanto, analisou-se a associação de características dos respondentes das cartas de comentário do processo de elaboração da norma International Financial Reporting Standard (IFRS) 11 (Joint Arrangements) e sua influência na decisão do IASB de não manter o método da consolidação proporcional para os empreendimentos controlados em conjunto. O método utilizado para testar a influência dos grupos de pressão no processo regulatório do IASB foi a regressão logística. Os resultados apresentaram evidências de sucesso no lobbying de participantes dos países com sistema jurídico consuetudinário (common law), caracterizado pelo modelo contábil anglo-americano, o que traz indícios de que o processo de regulação contábil internacional seria mais identificado com a Teoria dos Grupos de Interesse.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Henrique Silva do Carmo, Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás -FACE/UFG

Doutor em Controladoria e Contabilidade pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA/USP (2014). Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2003) e Graduado em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-GO (1999). É professor da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás - FACE/UFG (Desde 2006), onde exerce a coordenação do Mestrado em Ciências Contábeis (2016). É participante do Laboratório de Contabilidade Internacional do Departamento de Contabilidade EAC/FEA-USP.Têm experiência nos seguintes temas: Contabilidade Societária; Contabilidade Internacional; IFRS, Regulação Contábil e Análise de Investimentos.

 

Alex Mussoi Ribeiro, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor Adjunto e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2003), Especialização em Controladoria e Contabilidade pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2007), MBA em Normas Internacionais pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI (2013), Mestrado em Contabilidade e Controladoria pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2009) e Doutorado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo - USP (2014). Possui experiência na área de Contabilidade financeira - IFRS, Sustainable Reporting (Tripple Botton Line) e Relatórios Integrados, M&A e Valuation. É participante do Laboratório de Contabilidade Internacional da USP e possui a Certificação em Normas Internacionais do Association of Chartered Certified Accountants - ACCA da Inglaterra.

Luiz Nelson Guedes de Carvalho, Universidade de São Paulo

Nelson Carvalho (nome completo: Luiz Nelson Guedes de Carvalho) Bacharel em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e em Ciências Contábeis pelas Faculdades São Judas Tadeu - SP. Mestre e Doutor (Strictu Sensu) em Contabilidade e Controladoria pela FEA-USP (áreas de concentração: riscos de auditoria e instrumentos financeiros derivativos). Professor Concursado e Sênior no Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA USP, campus da capital, lecionando Contabilidade Internacional, Auditoria e Perícia, Relatos Corporativos Integrados (Finanças e Sustentabilidade) e Teoria da Contabilidade. Agraciado com o título "Doutor Honoris Causa" honraria concedida pela FECAP (2014). Presidente do Conselho de Administração de Petrobrás; Presidente do Conselho Fiscal da ONG Fundação Amazônia Sustentável (FAS); Coordenador do Comitê de Auditoria do Grupo Pão de Açúcar; Membro do Conselho de Administração e do Comitê de Sustentabilidade da BMF& Bovespa; Membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (ABRACICON); Membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ? Brasil e seu Vice-Coordenador de Relações Internacionais. Coordenador Geral da edição das ?Melhores e Maiores? empresas do Brasil, publicada pela revista EXAME. Assessor de empresas e escritórios de advocacia e parecerista especializado em litígios envolvendo questões: do sistema financeiro, do mercado de capitais, de auditoria de demonstrações financeiras, questões de contabilidade societária e questões de fusões e aquisições. Árbitro perante a Corte de Arbitragem Internacional da Câmara Internacional de Comércio (ICC) sediada em Paris, e perante o Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), em São Paulo.

Referências

Baldwin, Robert, & Cave, Martin. (1999). Understanding regulation: Theory, strategy, and practice. New York: Oxford University Press Inc.

Ball, Ray. (2006). International Financial Reporting Standards (IFRS): pros and cons for investors. Accounting and Business Research, 36, 5-27. DOI: 10.1017/CBO9781107415324.004.

Ball, R., Kothari, S. P., & Robin, A. (2000). The effect of international institutional factors on properties of accounting earnings. Journal of Accounting and Economics, 29(1), 1-51. DOI: 10.1016/S0165-4101(00)00012-4.

Becker, Gary S. (1983). A theory of competition among pressure groups for political influence. The Quarterly Journal of Economics, 98(3), 371-400. DOI: 10.2307/1886017.

Botzem, S. (2012). The politics of accounting regulation: Organizing transnational standard setting in financial reporting. Edward Elgar Publishing.

Botzem, S., & Quack, S. (2009). (No) Limits to Anglo-American accounting? Reconstructions the history of the international accounting standards committee: A review article. Accounting, Organizations and Society, 34(1), 988-998. DOI: 10.1016/j.aos.2009.07.001.

Bushman, R, & Landsman, W. R. (2010). The pros and cons of regulation corporate reporting: a critical review of the arguments. Accounting and Business Research, 40(3), 259-273. DOI: 10.1080/00014788.2010.9663400.

Burlaud, A., & Colasse, B. (2011). International accounting standardisation: Is politics back?Accounting in Europe, 8(1), 23-47. DOI: 10.1080/17449480.2011.574412.

Büthe, T., & Mattli, W. (2011). The new global rulers: The privatization of regulation in the world economy. London, UK: Princeton University Press.

Brown, P. R. (1981). A descriptive analysis of select input bases of the financial accounting standards board. Journal of Accounting Research, 19(1), 232-246. DOI: 10.2307/2490971.

Carmo, C. H. S. (2014). Lobbying na regulação contábil internacional: uma análise do processo de elaboração da norma sobre reconhecimento de receitas. Tese de Doutorado, Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Carmo, C. H.S., Ribeiro, A. M., & Carvalho L. N. (2011). Convergência de fato ou de direito? A influência do sistema jurídico na aceitação das normas internacionais para pequenas e médias empresas. Revista de Contabilidade &Finanças, 22(57), 242-262. DOI: 10.1590/S1519-70772011000300002.

Carmo, C. H. S., Ribeiro, A. M., & Carvalho, L. N. G. (2014). Influência dos grupos de interesse no processo de normatização contábil internacional: O caso do Discussion Paper sobre Leasing. Contabilidade Vista & Revista, 25(2), 98-118.

Carmo, C. H. S., Ribeiro, A. M., & Carvalho, L. N. G. (2016). Lobbying na Regulação Contábil: Desenvolvimentos teóricos e pesquisas empíricas. Revista Universo Contábil, 12(2), 59-79. DOI: 10.4270/RUC.2016214.

Choi, F., & Meek, G. K. (2002). International accounting. 5thed. New York: Pearson.

Coombes, R. J. & Stokes, D. J. (1985). Standard-setters’ responsiveness to submissions on exposure drafts: Australian evidence. The Australian Journal of Management, 10(2), 31-45. DOI: 10.1177/031289628501000202.

Cortese, C. L., Irvine, H. J., & Kaidonis, M. A. (2010). Powerful Players: How constituents captured the setting of IFRS 6, an accounting standard for the extractive industries. Accounting Forum, 34(1), 76-88. DOI: 10.1016/j.accfor.2008.11.003.

Durocher, S., Fortin, A., & Côté, L. (2007). Users’ participation in the accounting standard-setting process: A theory-building study. Accounting, Organization and Society, 32(1), 29-59. DOI: 10.1016/j.aos.2006.03.004.

Financial Accounting Standards Board (FASB). (2013). About FASB. Retrieved from http:www.fasb.org/jsp/fasb/page/sectionpage&cid=1176154526495.

Fogarty, T. J., Hussein, M. A. & Ketz, J. E. (1994). Political aspects of financial accounting standard setting in the USA. Accounting, Auditing and Accountability Journal, 7(4), 24-46. DOI: 10.1108/09513579410069830.

Giner, B., & Arce, M. (2012). Lobbying on accounting standard: evidence from IFRS 2 on share-base payments. European Accounting Review, 21(4), 655-691. DOI: 10.1080/09638180.2012.701796.

Georgiou, G. (2004). Corporate lobbying on accounting standard: Methods, timing and perceived effectiveness. Abacus, 40(2), 219-237. DOI: 10.1111/j.1467-6281.2004.00152X.

Georgiou, G. (2005). Investigating corporate management lobbying in the U.K. Accounting standard-setting process: A multi-issue/multi-period approach. Abacus, 41(3),323-347. DOI: 10.1111/j.1467-6281.2005.00185X.

Georgiou, G. (2010). The IASB Standard-Setting process: Participation and perceptions of financial statement users. The British Accounting Review, 42(2), 103-118. DOI: 10.1016/j.bar.2010.02.003.

Georgiou, G., & Roberts, C. (2004). Corporate Lobbying in the UK: An analysis of attitudes towards the ASB’s 1995 deferred taxation proposals. The British Accounting Review, 36(1), 441-453. DOI: 10.1016/j.bar.2004.06.006.

Gujarati, D. (2006). Econometria básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

Hair Jr. J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman.

Hansen, B. (2009). Lobbying of the international accounting standards board: An empirical investigation. University of New Hampshire-Main – The Whittemore School of Business and Economics: Working Paper.

Hussein, M. A., & Ketz, J. E. (1991). Accounting standards-setting in the U.S: An analysis of power and social exchange. Journal of Accounting and Public Policy, 10(1), 59-81. DOI: 10.1016/0278-4254(91)90020-K.

International Accounting Standards Board (IASB). (2007). Exposure Draft (ED) 9 Joint Arrangements. London, UK: IFRS Foundation.

International Accounting Standards Board (IASB). (2013). The Organization. London, UK: IFRS Foundation.

International Accounting Standards Board (IASB). (2011). International Financial Reporting Standards (IFRS) 9: Joint Ventures. London, UK: IFRS Foundation.

International Accounting Standards Board (IASB). (2011b). Who we are and what we do. London, UK: IFRS Foundation.

International Accounting Standards Board (IASB). (2012). Preface to International Financial Reporting Standards. London, UK: IFRS Foundation.

Jorrisen, A., Lybaert, N., & Van de Poel, K. (2006). Lobbying towards a global standard setter - do national characteristics matter? An analysis of the comment letters written to the IASB. In: Gregoriou, G. N. & Gaber, M. (org). International accounting: Standards, regulations, and financial reporting. Oxford: Elsevier.

Kenny, S. Y., & Larson, R. K. (1993). Lobbying behavior and the development of international accounting standards: The case of IASC joint venture project. European Accounting Review, 2(3), 531-554. DOI: 10.1080/09638189300000050.

Konigsgruber, R. (2010). A political economy of accounting standard setting. Journal of Management and Governance, 14(4), 277-295. DOI: 10.1007/s10997-009-9101-1.

Kothari, S. P., Ramanna, K., & Skinner, D. J. (2010). Implications for GAAP from an analysis of positive research in accounting. Journal of Accounting and Economics, 50(2), 246-286. DOI: 10.1016/j.jacceco.2010.09.003.

Kwok, W. C., & Sharp, D. (2005). Power and international accounting standard setting. Evidence from segment reporting and intangible assets projects. Accounting, Auditing and Accountability Journal, 18(1), 74-99. DOI: 10.1108/09513570510584665.

La Porta, R., De-Silanes, F.L., Shleifer, A., & Vishny, R. W. (1998). Law and finance. Journal of Political Economy, 106(6), 1113-1155.

Leftwich, R. (1980). Market failure fallacies and accounting information. Journal of Accounting and Economics, 2(3), 193-211. DOI: 10.1016/0165-4101(80)90002-6.

Leuz, C., & Wysocki, P. (2016). Economic consequences of financial reporting and disclosure regulation: a review and suggestions for future research. Journal of Accounting Research, 54(2), 525-622. DOI: 10.1111/1475-679X.12115.

Lukes, S. (2005). Power: Aradical view. 2th ed.London, UK: Palgrave Macmillan.

Martinez-diaz, L. (2005). Strategic experts and improvising regulators: explaining the IASC’s rise to global influence. Business and Politics, 7(3), 1973-2001. DOI:10.2202/1469-3569.1135.

Mcleay, S., Ordelheide, D., & Young, S. (2000). Constituent lobbying and its impact on the development of financial reporting regulations: Evidence from Germany. Accounting, Organization and Society, 25(1), 79-98. DOI: 10.1016/S0361-3682(99)00028-8.

Nobes, C. (1998). Towards a general model of reasons for international differences in financial reporting. Abacus, 14(2), 162-187. DOI: 10.1111/1467-6281.00028.

Nobes, C. (2006). The survival of international differences under IFRS: Towards a Research Agenda. Accounting and Business Research, 36(3), 233-245. DOI: 10.1080/00014788.2006.9730023.

Orens, R., Jorissen, A., Lybaert, N., & Van der Tas, L. (2011). Corporate lobbying in private accounting standard setting: Does the IASB have to reckon with national differences? Accounting in Europe, 8(2), 211-232. DOI: 10.1080/17449480.2011.621672.

Peltzman, S. (1976). Toward more general theory of regulation. The Journal of Law & Economics (Chicago), 19(2), 211-240. DOI: 10.3386/w0133.

Pigou, A. C. (1932). The economics of welfare. London, UK: Macmillan and Co.

Posner, R. A. (1974). Theories of economic regulation. The Bell Journal of Economics and Management Science, 5(2), 335-358. DOI: 10.2307/3003113.

Rahman, A. R., Wee, L., & Tower, G. D. (1994). Public choice and accounting standard setting in New Zealand: An exploratory study. Abacus, 30(1), 98-117. DOI: 10.1111/j.1467-6281.1994.tb00345.x.

Securities and Exchange Commission (SEC). (2007). Acceptance from foreign private issuers of financial statements prepared in accordance with international financial reporting standards without reconciliation to U.S. GAAP. International series release n. 1306. Retrieved from https://www.sec.gov/rules/final/2007/33-8879.pdf .

Scott, W. R. (2009). Financial accounting theory. 5th ed. Toronto, CA: Pearson.

Solomons, D. (1978). The politicization of accounting: the impact of politics on accounting standards. Journal of Accountancy, 146(5), 65-72.

Stenka, R., & Taylor, P. (2010). Setting UK standards on the concept of control: an analysis of lobbying behavior. Accounting and Business Research, 40(2), 109-130. DOI: 10.1080/00014788.2010.9663387.

Stigler, G. J. (1971). The theory of economics regulation. The Bell Journal of Economics and Management Science, 2(1), 3-21. DOI: 10.2307/3003160.

Stiglitz, J. E. (2009). Regulation and Failure. In: Moss, D. A. & Cisternino, J. (Org). New perspectives on regulation. Cambridge, MA, USA: The Tobin Project.

Street, D. L., & Shaughnessy, K. A. (1998a). The evolution of the G4 + 1 and its impact on international harmonization of accounting standards. Journal of International Accounting, Auditing and Taxation, 7(2), 131-161. DOI: 10.1016/S1061-9518(98)90011-8.

Street, D. L., & Shaughnessy, K. A. (1998b). The quest for international accounting harmonization: A review of the standard setting agendas of the IASC, US, UK, Canada, and Australia, 1973-1997. The International Journal of Accounting, 33(2), 179-209. DOI: 10.1016/S0020-7063(98)90026-7.

Sutton, T. G. (1984). Lobbying of accounting standard setting bodies in the U.K. and the USA: A Downsian analysis. Accounting, Organization and Society, 9(1), 81-95. DOI: 10.1016/0361-3682(84)90031-X.

Tandy, P. R., & Wilburn, N. L. (1992). Constituent participation in standard-setting: The FASB’s first 100 statements. Accounting Horizons, 10(1), 92-111.

The World Bank. (2011). Market capitalization of listed companies. Retrieved from https://data.worldbank.org/indicator/CM.MKT.LCAP.CD.

Valor Econômico. (2011a). IFRS muda contabilidade de ‘joint venture’. Jornal Valor Econômico, 13 maio.

Valor Econômico. (2011b). Mudanças devem atingir empresas de vários setores. Jornal Valor Econômico, 31 maio.

Van Lent, L. (1997). Pressure and politics in financial accounting regulation: The case of the financial conglomerates in the Netherlands. Abacus, 33(1), 1-26. DOI: 10.1111/1467-6281.00005.

Viscusi, W. K., Harrington, J. E., & Vernon, J. M. (2005). Economics of regulation and antitrust. 4th ed. Cambridge, MA, USA: The MIT Press.

Watts, R. L. (1977). Corporate financial statements, a product of the market and political processes. Australian Journal of Management, 4(1), 53-75. DOI: 10.1177/031289627700200104.

Watts, R. L., & Zimmerman, J. L. (1978). Towards a positive theory of the determination of accounting standards. The Accounting Review, 5(1), 112-134.

Watts, R L., & Zimmerman, J. L. (1986). Positive accounting theory. New Jersey, USA: Prentice-Hall.

Zeff, S. A. (2002). Political lobbying on proposed standards: a challenge to the IASB. Accounting Horizons, 16(1), 43-54. DOI: 10.2308/acch.2002.16.1.43.

Zerk, J. A. (2006). Multinationals and corporate social responsibility. Limitations and opportunities in international law. Cambridge, UK: Cambridge University Press.

Downloads

Publicado

2018-04-16

Como Citar

Carmo, C. H. S. do, Ribeiro, A. M., & Carvalho, L. N. G. de. (2018). Regulação Contábil Internacional: Interesse Público ou Grupos de Interesse?. Contabilidade Gestão E Governança, 21(1), 1–20. Recuperado de https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/1138

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)