Práticas de Governança Corporativa e Indicadores de Performance dos Clubes de Futebol: uma Análise das Relações Estruturais
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar as relações estruturais entre o grau de aderência dos atributos de governança corporativa dos clubes de futebol brasileiros e os seus respectivos níveis de performance: esportiva e econômico-financeira. Numa abordagem exploratória, elaborou-se um modelo estrutural para a análise das respectivas relações. Baseado nas recomendações de boas práticas de governança corporativa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) elaborou-se um modelo estrutural que pudesse capturar o nível de governança dos clubes brasileiros, a partir de cinco dimensões: evidenciação, conselhos e sua estrutura e funcionamento, direitos de propriedade, ética e conflito de interesses e benefícios sociais gerados. A partir dos escores (índices) obtidos de cada clube pesquisado, buscou-se identificar as relações entre os escores de governança e as variáveis de desempenho, por meio da análise de dois modelos estruturais. Foram pesquisados 27 clubes, que compõem as séries A, B e C do campeonato brasileiro, que representam 134 milhões de torcedores. Os resultados indicaram, que, mesmo diante dos baixos níveis de governança praticados pelos clubes brasileiros, foram identificadas relações significativas e positivas entre o constructo de governança mensurado com as variáveis performance esportiva e performance econômico-financeiro e a estrutura de governança dos clubes. Adicionalmente, inseriu-se no modelo a variável tamanho (mensurada pelo número de torcedores) e constatou-se uma relação positiva e significativa com o grau de aderência do indicador de governança.Downloads
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