Governança Eletrônica: Uma Análise Bibliométrica dos Periódicos Nacionais e Internacionais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51341/1984-3925_2018v21n3a2

Palabras clave:

Governança Eletrônica, Governo Eletrônico, Democracia Eletrônica

Resumen

Neste estudo, buscou-se identificar os artigos científicos, as citações e os construtos que envolvem a governança eletrônica, por meio deum estudo bibliométrico para levantar os principais artigos científicos a respeito desse tema, publicados nas revistas científicas nacionais e internacionais. O levantamento bibliográfico foi concretizado nas bases Scopus, Web of Science, Spell e Scielo, e abrangeu os anos de 2005 a 2015. A justificativa desta pesquisa decorre do fato de que a governança eletrônica compreende o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) pelo governo, no intuito de melhorar a prestação de seus serviços para os cidadãos, para os negócios e, também, para as próprias agências do governo. Foram constatados, no estudo, 364 artigos, com um aumento considerável a partir de 2009. A maioria dos estudos foi realizada na Índia, nos Estados Unidos e no Reino Unido, representando 43,95% no período, porém a Coreia do Sul obteve a maior média de citações por artigo, seguida dos Estados Unidos e da Espanha. Os resultados deste estudo vão na mesma linha que os achados de Evans e Yen (2006), que defendem que os diferentes desenvolvimentos de governança eletrônica são um reflexo da cultura da população. No Brasil, os estudos encontrados consideraram desde a contribuição até o monitoramento das práticas de governança eletrônica do governo. Os periódicos que tiveram maior publicação acerca do tema foram Government Information Quarterly, International Journal of Electronic Governance e Electronic Government. Após a identificação das palavras dos títulos e dos resumos, foram encontrados 5 clusters que definem as principais ideias do tema abordado. Para futuras pesquisas, sugere-se a comparação entre os serviços prestados por meio das TIC em países que já têm uma cultura moldada às práticas de e-governança e os prestados no Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Sergio Moacir Fabriz, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Mestre em Contabilidade pela Universidade Estuadual do Oeste do Paraná. Professor de Contabilidade da Uniaméria. Possui graduação em Ciências Contábeis e Especialização em Contabilidade e Finanças pela Unioeste. Atualmente é Diretor Presidente do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. Foi diretor administrativo do hospital universitário, Pró Reitor de Administração da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Secretário Financeiro, e ainda Secretário Administrativo da Unioeste Campus de Foz do Iguaçu. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Organizações Públicas.

Adhmir Renan Voltolini Gomes, Universidade Estadual do Oeste do Parana

Mestrando em Contabilidade pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Especialista em Administração Financeira, Contábil e Controladoria (Inbrape). Graduado em Administração pela União Educacional de Cascavel. Participante do Grupo de Pesquisa em Contabilidade Financeira e Finanças do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Contabilidade (PPGC). Áreas de interesse: Controladoria, Governança Corporativa, Divulgação Financeira, Modelos Multivariados Aplicados à Contabilidade e Finanças, Ensino e Pesquisa em Contabilidade.

Gilmar Ribeiro de Mello, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutor e Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo - FEA/USP; Bacharel em Ciências Contábeis pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná. Professor Associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, atuando no Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional (Campus de Francisco Beltrão), no Mestrado em Contabilidade (Campus de Cascavel) e nos curso de graduação em Administração. Atualmente é Diretor Geral do Campus da Unioeste de Francisco Beltrão. Líder do Grupo de Pesquisa em Gestão, Estratégia, Inovação e Contabilidade (GEIC). Editor Científico da revista Gestão e Desenvolvimento em Revista - G&D em revista. Tem experiência na área de Contabilidade e Administração, com ênfase em Contabilidade Gerencial e Gestão Pública.

Citas

Alves, M. V. C.; Dufloth, S. C. (2008). Portais eletrônicos de compras da administração pública: contribuição para avaliação da governança eletrônica no Brasil. Revista Gestão & Tecnologia, 8(1), 1-19. Doi: 10.20397/2177-6652/2008.v8i1.209

Araújo, W. F. G. de, & Gomes, M. P. S. (2004). Governança eletrônica na América Latina: podemos esperar uma democracia eletrônica?. In:Fórum IUPERJ/UFMG: Democracia e Desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro.

Barbosa, A. R. (2017). Perfil da produção científica brasileira sobre governo eletrônico. Revista Eletrônica Gestão e Serviços, 8(1), 1785-1810.Doi:10.15603/2177-7284/regs.v8n1p1785-1810

Beuren, I. M., Moura, G. D., & Kloeppel, N. R. (2013). Práticas de governança eletrônica e eficiência na utilização das receitas: uma análise nos estados brasileiros. Revista de Administração Pública, 47(2), 421-441. Doi: 10.1590/S0034-76122013000200007

Bhuiyan, S. H. (2011). Modernizing Bangladesh public administration through egovernance: benefits and challenges. Government Information Quarterly, 28, 54-65. Doi: 10.1016/j.giq.2010.04.006

Bolivar, M. P. R., Perez, C. C., & Hernandez, A. M. L. (2007). E-Government and public financial reporting: the case of Spanish regional governments. The American Review of Public Administration, 37(2), 142-177. Doi: 10.1177/0275074006293193

Creswell, J. W. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto (2. ed.). Porto Alegre: Artmed.

Cunha, M. A. V. C., Duclós, L. C., & Barbosa, A. F. (2006, Novembro). Institucionalização do e-governo como instrumento de legitimidade da governança eletrônica no setor público no Brasil, Chile e Peru. Anais do Encontro Nacionalda Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, Salvador, BA, Brasil, 30.

Dawes, S. S. (2009). Governance in the digital age: a research and action framework for an uncertain future. Government Information Quarterly, 26(2), 257-264. Doi: 10.1016/j.giq.2008.12.003

Evans, D., & Yen, D. C. (2006). E-Government: evolving relationship of citizens and government, domestic, and international development. Government Information Quarterly, 23(2), 207-235. Doi: 10.1016/j.giq.2005.11.004

Foley, P., & Alfonso, X. (2009). Egovernment and the transformation agenda. Public Administration, 87(2), 371-396. Doi: 10.1111/j.1467-9299.2008.01749.x

Georgescu, M. (2008). The government in the digital age: myths, realities and promises.Innovative Applications Of Information Technologies In Business And Management, Forthcoming. Avaliable at Social Science Research Network – SSRN: https://ssrn.com/abstract=906587

Guimarães, T. de A., & Medeiros, P. H. R. (2005). A relação entre governo eletrônico e governança eletrônica no governo federal brasileiro. Cad. EBAPE.BR., 3(4), 01-18. Doi: 10.1590/S1679-39512005000400004

Heeks, R. (2001). Understanding e-Governance for development[Working Paper n. 11].i-Government Working Paper Series, Institute for Development Policy and Management University of Manchester, Manchester. UK. Retrieved November 20, 2016, from http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/NISPAcee/UNPAN015484.pdf

Holzer, M., & Kim, S.-T. (2005). Digital governance in municipalities worldwide (2005): a longitudinal assessment of municipal websites throughout the world. Department of Economic and Social Affairs. New Jersey: American Society for Public Administration.

Kaur, R. (2016). E-governance: problems, challenges and prospects in India. International Journal of Recent Scientific Research, 7(4), 10616-10620.

Knezevic, B. (2007). New forms of governance in South-East Europe: with special emphasis on Serbia. In:Ninth annual kokkalis program graduate student workshop, Harvard University’s Center for European Studies. Cambridge. Doi: 10.2139/ssrn.975218

Knight, P. T., & Fernandes, C. C. C. (2006). E-Brasil: um programa para acelerar o desenvolvimento socioeconômico aproveitando a convergência digital. São Paulo: Yendis.

Kolsaker, A., & Lee-Kelley, L. (2008). Citizens’ attitudes towards e-government and e-governance: a UK study. International Journal of Public Sector Management, 21(7), 723-738. Doi: 10.1108/09513550810904532

Lee, J. (2010). 10 year retrospect on stage models of e-Government: A qualitative meta-synthesis. Government Information Quarterly, 27(3), 220-230. Doi: 10.1016/j.giq.2009.12.009

Mazzarella, W. (2006). Internet X-ray: e-governance, transparency, and the politics of immediation in India. Public Culture, 18(3), 473-505. Doi: 10.1215/08992363-2006-016

Meijer, A. (2015). E-governance innovation: Barriers and strategies. Government Information Quarterly, 32(2), 198-206. Doi: 10.1016/j.giq.2015.01.001

Mello, G. R. (2009). Estudo das práticas de governança eletrônica: um instrumento de controladoria para tomada de decisões. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Mello, G. R., & Slomski, V. (2010). Electronic governance index of brazilian states (2009): within the executive branch. JISTEM Journal of Information Systems and Technology Management, 7(2), 375-408. Doi: 10.4301/S1807-17752010000200007

Organização das Nações Unidas - ONU (2002). Benchmarking e-government: a global perspective. New York: American Society for Public Administration.

Pathak, R. D., Naz, R., Rahman, M. H., Smith, R. F. I., & Nayan Agarwal, K. (2009). E-governance to cut corruption in public service delivery: a case study of Fiji. International Journal of Public Administration, 32(5), 415-437. Doi: 10.1080/01900690902799482

Pathak, R. D., Singh, G., Belwal, R., & Smith, R. F. I. (2007). E-governance and corruption-developments and issues in Ethiopia. Public Organization Review, 7(3), 195-208. Doi: 10.1007/s11115-007-0031-6

Paul, S. (2007). A case study of E-governance initiatives in India. The International Information & Library Review, 39, 176-184. Doi: 10.1016/j.iilr.2007.06.003

Paulin, A. (2016). Informating smart cities governance? Let us first understand the atoms!.Journal of the Knowledge Economy, 7(2), 329-343. Doi: 10.1007/s13132-016-0368-6

Paulo, M. (2015). The role of e-Governance in Europe’s image of the Chinese Communist Party. International Communication Gazette, 78(1-2), 39-63. Doi: 10.1177/1748048515618105

Pereira, G. V., Macadar, M. A., & Pereira, V. M. (2013). Governança eletrônica sob perspectiva institucional: análise do portal de periódicos da Capes. Contextus - Revista Contemporânea de Economia e Gestão, 11(2), 53-75.

Sandoval-Almazan, R., & Gil-Garcia, J. R. (2012). Are government internet portals evolving towards more interaction, participation, and collaboration? Revisiting the rhetoric of e-government among municipalities. Government Information Quarterly, 29, S72-S81. Doi: 10.1016/j.giq.2011.09.004

Saxena, K. B. C. (2005). Towards excellence in e-governance. International Journal of Public Sector Management, 18(6), 498-513. Doi: 10.1108/09513550510616733

Schuppan, T. (2009). E-government in developing countries: Experiences from sub-Saharan Africa. Government Information Quarterly, 26(1), 118–127. DOI: 10.1016/j.giq.2008.01.006

Schwester, R. W. (2009). Examining the barriers to e-government adoption. Electronic Journal of E-Government, 26(1), 118-127.

Singh, G., Pathak, R. D., & Naz, R. (2011). Service delivery through e-governance: perception and expectation of customers in Fiji and PNG. Public Organization Review, 11(4), 371-384. Doi: 10.1007/s11115-010-0135-2

Singh, G., Pathak, R. D., Naz, R., & Belwal, R. (2010). E-governance for improved public sector service delivery in India, Ethiopia and Fiji. International Journal of Public Sector Management, 23(3), 254-275. Doi: 10.1108/09513551011032473

Soares Junior, J. S., & Santos, E. M. dos. (2007, setembro). Governança eletrônica: uma perspectiva sociotécnica das organizações públicas a partir da padronização e interoperabilidade. Anais do Encontro Nacionalda Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 31

Souza, F. J. V., Araujo, A. O., Araújo, F. R., & Silva, M. C. (2014). Análise das práticas de governança eletrônica dos municípios mais populosos do Brasil: um estudo baseado no Modelo de Mello (2009). Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, 4(3), 62-77. Doi: 10.18696/reunir.v4i3.199

Torres, L., Pina, V., & Acerete, B. (2006). E‐Governance Developments in European Union Cities: Reshaping Government’s Relationship with Citizens. Governance, 19(2), 277-302. Doi: 10.1111/j.1468-0491.2006.00315.x

UNESCO - United nations educational, scientific and cultural organization. (2005) Defining E-governance. Recuperado em 20 novembro, 2016, de http://portal.unesco.org.

Zittei, M., Vinicius, M., & Carlos Fernandes, F. (2015). E-serviços no governo eletrônico: análise bibliométrica de artigos internacionais. Future Studies Research Journal: Trends & Strategies, 7(2). Doi: 10.7444/future.v7i2.206

Publicado

2018-11-02

Cómo citar

Fabriz, S. M., Gomes, A. R. V., & Mello, G. R. de. (2018). Governança Eletrônica: Uma Análise Bibliométrica dos Periódicos Nacionais e Internacionais. Contabilidade Gestão E Governança, 21(3), 320–338. https://doi.org/10.51341/1984-3925_2018v21n3a2

Número

Sección

Artigos