Indicadores de Liquidez e o Fluxo de Caixa Operacional: Um Estudo nas Empresas Brasileiras de Capital Aberto
Abstract
Esta pesquisa teve o objetivo de estudar a relação da liquidez mensurada pelo capital circulante líquido (CCL) e pela necessidade de capital de giro (NCG), com o fluxo de caixa operacional (FCO). A liquidez, historicamente, é determinada pela liquidez corrente (LC) que, também, pode ser mensurada pela diferença entre o ativo circulante (AC) e passivo circulante (PC), definida como CCL. Ao final da década de 1970, Fleuriet, criou um modelo de avaliação de liquidez, similar ao CCL, que sugere a reclassificação do AC e PC em financeiro e operacional para extrair o valor da NCG determinado pela diferença entre os investimentos e financiamentos operacionais de curto prazo. No entanto, o FCO como resultado de entradas e saídas de recursos operacionais, a priori, evidencia melhor a liquidez. A pesquisa foi realizada em 166 empresas brasileiras de capital aberto no período de 2008 ao segundo trimestre de 2012. Para tratamento e análise dos dados, utilizou-se o modelo de dados em painel de efeitos fixos. Os resultados indicam que a métrica de liquidez NCG não é significante para explicar o FCO; o CCL; embora estatisticamente significante, apresenta pequena contribuição adicional no coeficiente de determinação ajustado, R2. Assim, pode-se inferir que os achados da pesquisa confirmam a teoria e expõem que a liquidez mensurada pelo CCL e a NCG não representa fidedignamente os ativos realizados em caixa a exemplo dos mensurados pelo FCO que efetivamente representa as entradas e saídas de recursos operacionais. Esta constatação confirmada nas evidências empíricas da variável que representa a variação de ativos e passivos operacionais (vap). Assim, o estudo remete há discussões e mudanças na estrutura conceitual e de mensuração do CCL e NCG.Downloads
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