Práticas de Gestão de Redes de Cooperação Horizontais: Proposição de um Modelo de Análise

Authors

  • Ingridi Vargas Bortolaso UNISINOS
  • Jorge Renato Verschoore UNISINOS
  • José Antônio valle Antunes Jr. UNISINOS

Abstract

As redes de cooperação horizontais compreendem uma forma organizacional complexa e recente, e, por essa razão, ainda não existem modelos consolidados de gestão voltados à análise das práticas adotadas por essas redes. Assim, o objetivo do artigo é apresentar e discutir um modelo para identificar e analisar as práticas de gestão desenvolvidas pelas redes. Para tanto, adotou-se o método denominado design research que possibilita a construção e validação de modelos. O desenvolvimento do modelo ocorreu por meio de cinco processos: identificação do problema, sugestão, desenvolvimento, validação e consolidação. Primeiramente, o modelo foi validado por seis especialistas e, posteriormente, por vinte gestores das redes em questão. Após a consolidação, o modelo apresenta seis critérios específicos da gestão de redes de cooperação horizontais e treze itens de análise. Os seis critérios são: estratégia, coordenação, liderança, estrutura, processos e relacionamento. O modelo permite analisar a gestão de uma rede horizontal, seu nível de evolução e os pontos de melhorias, auxiliando na identificação de práticas bem-sucedidas. O artigo contribui com a literatura acadêmica trazendo uma visão analítica sobre as práticas de gestão das redes, além de proporcionar um instrumento de apoio para a consolidação das redes horizontais.

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Author Biographies

Ingridi Vargas Bortolaso, UNISINOS

Mestre em Engenharia de Produção e Sistemas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, especialista em Gerência de Produção pela Universidade de Santa Cruz do Sul e Graduada em Ciências Contábeis pela UNIFRA. É membro do GeRedes - Grupo de Estudo sobre Redes Interorganizacionais - UNISINOS/CNPq. Atualmente cursa o doutoranda em administração na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Atua também como consultora: redes de cooperação, redes de relacionamento, pequenas e médias empresas e práticas de gestão.

Jorge Renato Verschoore, UNISINOS

Graduado em Ciências Econômicas, possui mestrado e doutorado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Administração e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Líder do GeRedes (Grupo de Estudos em Redes Interorganizacionais - UNISINOS/CNPq). Como produção científica qualificada possui artigos em periódicos e eventos científicos nacionais e internacionais e co-autor do livro Redes de Cooperação Empresarial, Bookman, 2008.Tem experiência na área de administração de empresas, atuando principalmente nos seguintes temas: redes de cooperação, redes sociais, inovação colaborativa e desenvolvimento regional.

José Antônio valle Antunes Jr., UNISINOS

ossui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1981), especialização em Engenharia Mecânica Ênfase Em Engenharia Térmica pela Universidade Federal de Santa Catarina(1985), especialização em Engenharia de Manutenção Mecânica pela Engenharia de Manutenção Mecânica da Petroquisa Petrobrás(1982), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina(1988) e doutorado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1998). Atualmente é professor titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Diretor da Produttare Consultores Associados e SÓCIO da Efact Software. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Empresas. Atuando principalmente nos seguintes temas:Teoria das Restrições, Sistema Toyota de Produção, Sistemas de Produção com Estoque Zero.

Published

2013-12-17

How to Cite

Bortolaso, I. V., Verschoore, J. R., & valle Antunes Jr., J. A. (2013). Práticas de Gestão de Redes de Cooperação Horizontais: Proposição de um Modelo de Análise. Journal of Accounting, Management and Governance, 16(3). Retrieved from https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/543

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