Agency and Governance Relations in Non-Profit Higher Education Institutions

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51341/cgg.v25i3.2972

Keywords:

Corporate Governance, Agency Theory, Stakeholders, Higher Education Institutions

Abstract

Objective: This theoretical essay aims to identify how agency relationships occur, involving stakeholders in non-profit higher education institutions, as well as the role of Corporate Governance in this context.

Theoretical approach: Agency Theory, Stakeholder Theory, and Corporate Governance are discussed from their foundations, history, and evolution to the present day and the specificities of non-profit educational institutions. The theories are concatenated in a perspective of multiple principals and agents involving stakeholders and governance as a modulator of conflicts in relation to the purpose of the organization.

Results: A theoretical model is presented as a result, showing the agency relationships, from which risks of conflicts can emerge when the institutional objectives of the organization and the role of governance in mitigating these risks are disregarded. For future research, further in-depth practical investigation is suggested, with an empirical investigation into non-profit organizations.

Originality/Relevance: The work is original in that it proposes an integrated approach to theories, also proving to be relevant to the field of third sector studies.

Theoretical contributions: This study brings theoretical contributions as it outlines a new perspective of approaching theories and the purpose of organizations.

Social Contributions: It also presents social contributions by discussing the topic in the context of non-profit higher education institutions, helping this type of organization to better understand the configuration and risks involving agency relationships.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Anese, V., Costa, C., Gallon, S., & Rossetto, C. R. (2021). Stakeholders management capacity in brazilian nonprofit organizations. Gestão & Planejamento - G & P, 22(1), 87-103. https://doi.org/10.53706/gep.v.21.6095 DOI: https://doi.org/10.53706/gep.v.21.6095

Baleeiro, A. (2018). Direito Tributário Brasileiro. (14a. ed.). Rio de Janeiro: Forense.

Berle, A. A., & Means, G. C. (1984). A moderna sociedade anônima e a propriedade privada. São Paulo: Abril Cultural.

Brody, E. (1995). Agents without principals: The economic convergence of the nonprofit and for-profit organizational forms. NYL Sch. L. Rev., 40, 457. https://ssrn.com/abstract=918230

Cadbury, S. A. (1998). The future for governance: the rules of the game. Journal of General Management, 24(1), 1-14. https://doi.org/10.1177/030630709802400101 DOI: https://doi.org/10.1177/030630709802400101

Caers, R., Bois, C. D., Jegers, M., Gieter, S. D., Schepers, C., & Pepermans, R. (2006). Principal agent relationships on the stewardship? agency axis. Nonprofit Management and Leadership, 17(1), 25-47. https://doi.org/10.1002/nml.129 DOI: https://doi.org/10.1002/nml.129

Campos, S., & Costa, R. (2018, setembro-dezembro). Teoria da Agência, Stewardship e Stakeholders: um ensaio sobre sua relevância no contexto das organizações. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 8(3), 77-91. https://doi.org/10.18028/rgfc.v8i3.5416 DOI: https://doi.org/10.18028/rgfc.v8i3.5416

Coase, R. (1937). The nature of the firm. Economica, 4(16), 386-405. https://doi.org/10.2307/2626876 DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-0335.1937.tb00002.x

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Donaldson, T. & Preston, L. E. (1995). The stakeholder theory of the corporation: concepts, evidences and implications. Academy of Management Review, 20(1), 65-91. https://doi.org/10.5465/amr.1995.9503271992 DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1995.9503271992

Eisenhardt, K. M. (1989). Agency theory: an assessment and review. Academy of management review, 14(1), 57–74. https://doi.org/10.2307/258191 DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1989.4279003

Freeman, R. E. (1984). Strategic management: a stakeholder approach. Boston, MA: Pitman.

Freeman, R. E. & McVea, J. (2001) A Stakeholder Approach to Strategic Management (2001).http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.263511 DOI: https://doi.org/10.2139/ssrn.263511

Frooman, J. (1999). Stakeholder influence strategies. Academy of Management Review, 24 (2), 191-205. https://doi.org/10.5465/amr.1999.1893928 DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1999.1893928

Guimarães, L. S. R. (2008). Governança no terceiro setor: estudo descritivo-exploratório do comportamento de conselhos curadores de fundações empresariais no Brasil. Tese (Tese de doutorado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Hedlund, P. R., Zaluski, F. C., de Siqueira, C. S., da Silva, P. R., Brizolla, M. M. B., Gomes, C. M., & Mueller, A. A. (2021). A relação entre governança corporativa e teoria da agência no gerenciamento de conflitos. Gestão e Sociedade, 15(41), 4144-4162. 10.21171/ges.v15i41.3383 DOI: https://doi.org/10.21171/ges.v15i41.3383

Heinzen, D. A. M., Rosseto, C. R., & Altoff, J. R. (2013, janeiro-março). Identification and Categorization of the Stakeholders from an Organization of the Third Sector. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 1, 154-180. https://doi.org/10.5585/ijsm.v12i1.1938 DOI: https://doi.org/10.5585/ijsm.v12i1.1938

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2014). Governança corporativa. Código de melhores práticas. www.ibgc.org.br

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2016). Guia das melhores práticas para organizações do terceiro setor: associações e fundações. www.ibgc.org.br

Jensen, Michael C. & Meckling, William H. (1976). Theory of the firm: managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, 3(4), 305-360. https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X DOI: https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X

Jensen, Michael C. & Meckling, William H., (1994) The Nature of Man.FOUNDATIONS OF ORGANIZATIONAL STRATEGY, Harvard University Press, 1998, Journal of Applied Corporate Finance, Vol. 7, No. 2, pp. 4-19, Summer 1994. https://ssrn.com/abstract=5471 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.5471 DOI: https://doi.org/10.1111/j.1745-6622.1994.tb00401.x

Krashinsky, M. (2003). Stakeholder theories of the nonprofit sector: one cut at the economic literature. In Anheier, H. K., & Ben-Ner, A. (Eds.). (2003). The study of nonprofit enterprise: Theories and approaches. Springer Science & Business Media. (Chap. 7, pp. 125-136). Springer Science+business media, LLC. New York. 10.1007/978-1-4615-0131-2_7 DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4615-0131-2_7

Kreuzberg, F., & Vicente, E. F. R. (2019). Para onde estamos caminhando? Uma análise das pesquisas em governança corporativa. Revista de Administração Contemporânea, 23(1), 43-66. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2019170381 DOI: https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2019170381

Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Dispõe sobre as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Lei n. 9.870, de 23 de novembro de 1999. (1999). Dispõe sobre o valor total das anuidades escolares e dá outras providências. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9870.htm

Lei 13.019, de 31 de julho de 2014. (2014). Estabelece regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil. Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13019.htm

Lei Complementar 187, de 16 de dezembro de 2021. (2021). Dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes. Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp187.htm

Mainardes E. W., Alves, H., Raposo, M., & Domingues, M. J. (2010). Categorização por importância dos stakeholders das universidades. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 9(3), 4-43. http://dx.doi.org/10.5585/riae.v9i3.1681 DOI: https://doi.org/10.5585/ijsm.v9i3.1681

Mello, M. S., & Silva, R. O. (2018). Práticas de governança corporativa em instituições de ensino superior: um estudo de caso em uma universidade de Santa Catarina. Revista de Administração e Contabilidade – RAC (CNEC), 33(17), 68-80. http://www.spell.org.br/documentos/ver/16817/governanca-nas-organizacoes-do-terceiro-setor--consideracoes-teoricas/i/pt-br

Mendonça, L. R., & Machado Filho, C. A. P. (2004). Governança nas organizações do terceiro setor: considerações teóricas. RAUSP Management Journal, 39(4), 302-308. http://rausp.usp.br/wp-content/uploads/files/V3904302a308.pdf

Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. (2016). Princípios de governo das sociedades do G20 e da OCDE. Paris: Éditions OCDE. https://www.oecd-ilibrary.org/docserver/9789264259195-pt.

Paes, J. E. S. (2020). Fundações, associações e entidades de interesse social. (10a. ed.). Rio de Janeiro: Forense.

Quatrin, D. R., Ozores, D., & Carletto, M. P. (2016). Estudo bibliométrico das organizações do terceiro setor: panorama e possibilidades de estudos. Revista Diálogos Interdisciplinares, 5(2), 69 – 82. https://revistas.brazcubas.br/index.php/dialogos/article/view/148

Reis, G. G., & Lima, R. A. (2016). Imunidade tributária para o terceiro setor. São Paulo: Filantropia.

Rossetti, J. P. & Andrade, A., (2022). Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. (7a. ed). São Paulo: Atlas.

Siedschlag, D., & Lana, J. (2020). Mecanismos de governança em universidades sem fins lucrativos: um ensaio teórico. Revista Iberoamericana de Educación, 83(1), 163–186. https://doi.org/10.35362/rie8313764 DOI: https://doi.org/10.35362/rie8313764

Silva, D.C., & Covac, J.R. (2015). Compliance como boa prática de gestão no ensino superior privado. São Paulo: Saraiva.

Simões, J. J. F., & Souza, A. A. (2020). Panorama da Literatura sobre a Governança Corporativa: Uma Análise Bibliométrica das Bases Teóricas e Abordagens Mais Utilizadas em Artigos. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 10(3), 62-82. 10.18028/rgfc.v10i3.8586 DOI: https://doi.org/10.18028/rgfc.v10i3.8586

Steinberg, H. (2003). Governança corporativa: pessoas criam as melhores e as piores práticas. São Paulo: Gente.

Turnbull, S. (1997). Corporate governance: its scope, concerns and theories. Corporate Governance: An International Review, 5(4), 180-205. https://doi.org/10.1111/1467-8683.00061 DOI: https://doi.org/10.1111/1467-8683.00061

Vilela, A. L. N., & Veloso, L. H. M. (2014). Governança corporativa nas instituições de ensino superior. Colóquio Internacional de Gestão Universitária – CIGU: a gestão do conhecimento e os novos modelos de universidade, 14, 1-9, Florianópolis-SC.

Wellens, L., & Jegers, M. (2014). Effective governance in nonprofit organizations: A literature based multiple stakeholder approach. European Management Journal, 32(2), 223–243. https://doi.org/10.1016/j.emj.2013.01.007 DOI: https://doi.org/10.1016/j.emj.2013.01.007

Williamson, O. E. (1987). The economic institutions of capitalism. Firms, markets, relational contracting.

Williamson, O. E. (1996). The mechanisms of governance. Oxford: Oxford University Press.

Published

2023-03-29

How to Cite

Moreira, E. S., & Macedo, R. de C. (2023). Agency and Governance Relations in Non-Profit Higher Education Institutions. Journal of Accounting, Management and Governance, 25(3), 471–487. https://doi.org/10.51341/cgg.v25i3.2972

Issue

Section

Scientific Article (Private and Third Sector Management & Accounting)

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.