Rejeições de Prestação de Contas de Governos Municipais: O que está acontecendo?

Autores

  • JERONIMO ROSÁRIO TANAN PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
  • JOSÉ BERNARDO CORDEIRO FILHO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Resumo

Este trabalho tem por objetivo investigar as variáveis que explicam a rejeição pelo TCM das prestações de contas dos gestores públicos, das prefeituras do estado da Bahia. O universo analisado são as prestações de contas dos 417 municípios da Bahia em 13 exercícios (1996 – 2008). A pesquisa utiliza-se da regressão logística como ferramenta para tratamento dos dados. As Teorias de Agência, da Escolha Pública e dos Ciclos Políticos são abordadas para explicar comportamentos do gestor municipal em relação à sua obrigação de prestar contas e aos seus objetivos individuais. Contribuem para aumentar a probabilidade de rejeição de contas pelo TCM/BA as variáveis “ano eleitoral”, “mudança de gestor” e “resultado orçamentário”. As outras três variáveis apresentaram coeficientes que contribuem para a redução da probabilidade de rejeição. Estas foram de encontro a pressupostos das teorias discutidas neste trabalho. Três hipóteses foram refutadas e três confirmaram as teorias, com destaque para as hipóteses que confirmam o comportamento individualista e racional do agente político. O modelo da regressão logística é passível de utilização, porém com uma melhoria de apenas 5,3% para a predição de rejeição de contas, dada as variáveis, requer cuidado analítico e ponderações quanto aos resultados encontrados..

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Publicado

2012-05-26

Como Citar

PEREIRA, J. R. T., & CORDEIRO FILHO, J. B. (2012). Rejeições de Prestação de Contas de Governos Municipais: O que está acontecendo?. Contabilidade Gestão E Governança, 15(1). Recuperado de https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/393

Edição

Seção

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