Mecanismos Externos de Governança Corporativa no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51341/1984-3925_2018v21n1a7

Palavras-chave:

Mecanismos externos, Governança Corporativa, Análise bibliométrica.

Resumo

Casos de escândalo envolvendo fracas práticas de governança corporativa (GC) são destaques em vários países, especialmente no Brasil. Este artigo tem como objetivo realçar a importância dos mecanismos externos de GC e a necessidade de se desenvolver mais estudos acerca desse tema no país. Por meio do levantamento bibliométrico, com análise de 432 artigos nacionais e internacionais, no período de 1990 a 2016, foi possível verificar que, no Brasil, há apenas seis estudos que citam os mecanismos externos de GC, mas apenas um deles operacionaliza esses mecanismos empiricamente. Em contrapartida, nos Estados Unidos, na China e na Inglaterra, há um avanço nos artigos a respeito do tema, justamente pelo comprometimento com as práticas de GC das empresas. Com os achados desta pesquisa, pretendeu-se contribuir, teórica e empiricamente, com a descrição do estado da arte das pesquisas referentes aos mecanismos externos de GC no Brasil e no mundo, a síntese do papel dos mecanismos externos como ferramentas complementares da transparência e da boa GC, e a indicação de futuras possibilidades de pesquisas que aprofundem a avaliação dos mecanismos externos e da interação deles com os mecanismos internos na redução de assimetrias de informação e de interesse entre os agentes envolvidos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giovana Bueno, Universidade do Vale do Itajaí

Aluna de doutorado Acadêmico em Administração do PPGA - Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI e Mestre em Administração pela mesma instituição, como bolsista Capes.

Karoline Nascimento, Universidade do Vale do Itajaí

Aluna de Mestrado Acadêmico em Administração do PPGA - Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI

Jeferson Lana, Universidade do Vale do Itajaí

Doutor em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV/EAESP. Professor de Governança Corporativa e Métodos Quantitativos do PPGA e PMPGIL da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI.

Marina Amado Bahia Gama, Fundação Getúlio Vargas - EAESP/SP

Doutora em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV/EAESP. Professora de Estratégia Empresarial na mesma instituição.

Rosilene Marcon, Universidade do Vale do Itajaí

Doutora em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC. Coordenadora do PPGA e Professora de Estratégia Empresarial e Governança Corporativa do PPGA e PMPGIL da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI.

Referências

Adams, R. B., Almeida, H., & Ferreira, D. (2005). Powerful CEOs and their impact on corporate performance. Review of Finance Studies, 18(4), 1403-1432. DOI:10.1093/rfs/hhi030.

Aguilera, R. V., & Cuervo-Cazurra, A. (2004). Codes of good governance worldwide: what is the trigger? Organization Studies, 25, 415-443. DOI: 10.1177/0170840604040669.

Aguilera, R. V., Desender, K., Bednar, M. K., & Lee, J. H. (2015). Connecting the Dots – bringing external corporate governance into the corporate governance puzzle. The Academy of Management Annals, 9(1), 483-573. DOI: https://doi.org/10.1080/19416520.2015.1024503

Almer, E.D. D., Gramling, A.A., & Kaplan, S.E. (2008). Impact of post-restatement actions taken by a firm on non-professional investors credibility perceptions. Journal of Business Ethics, 80, 61-76. DOI: 10.1007/s10551-007-9442-0.

Antonelli, R. A., Jesus, M. C., Clemente, A., Cherobim, A. P. M. S., & Scherer, L. M. (2014). A adesão ou migração aos níveis diferenciados de governança corporativa e a valorização acionária. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 4(1), 52.

Armitage, S., Hou, W., Sarkar, S., Talaulicar, T. (2017). Corporate governance challenges in emerging economies. Corporate Governance: an International Review, 25(3), 148-154. DOI: 10.1111/corg.12209

Bakker, F. G. D, Hond, F. D, King, B., & Weber, K. (2013). Social movements, civil society and corporations: taking stock and looking ahead. Organization Studies, 34(5-6), 573-593. DOI: 10.1177/0170840613479222.

Bassem, B. S. (2010). Governance and performance of microfinance institutions in Mediterranean countries. Journal of Business Economics and Management, 10(1), 31-43. DOI: 10.3846/1611-1699.2009.10.31-43.

Bednar, M. K. (2012). Watchdog or lapdog? A behavioral view of the media as a corporate governance mechanism. Academy of Management Journal, 55(1), 131-150. DOI: 10.5465/amj.2009.0862.

Bednar, M. K., Boivie, S., & Prince, N. R. (2013). Burr under the saddle: how media coverage influences strategic change. Organization Science, 24(3), 910-925. DOI: 10.1287/orsc.1120.0770.

Belghitar, Y., & Khan, J. (2013). Governance mechanisms, investment opportunity set and SMEs cash holdings. Small Business Economy, 40, 59-72. DOI: 10.1007/s11187-011-9366-z.

Bertrand, M., & Mullainathan, S. (2003). Enjoying the quiet life? Corporate governance and managerial preferences. Journal of Political Economy, 111(5), 1043-1075. DOI: 10.1086/376950.

Biachi, M., Silva, C. V., Gelati, R., & Da Rocha, J. M. L. (2009). A evolução e o perfil da governança corporativa no Brasil: um levantamento da produção científica do Enanpad entre 1999 e 2008. ConTexto, 9(15), 1-26.

Broye, G. (2009). Honoraires d’audit et comités d’audit: le cas de la France. Comptabilité, Contrôle, Audit, 15(1), 199-224. DOI: 10.3917/cca.151.0199.

Camilo, S. P. O. , Marcon, R. , & Bandeira-de-Mello, R. (2012). Conexões políticas e desempenho. RAC, 16(6), 784-805.

Campbell, R. D, Ghosh, C., Petrova, M., & Sirmans, C. F. (2011). Corporate governance and performance in the market for corporate control: the case of REITs. Journal Real Estate Finance Economy, 42, 451-480. DOI: 10.1007/s11146-009-9202-2.

Cheffins, B. R. (2014). The history of corporate governance. In The Oxford Handbook of Corporate Governance (1st. ed.). New York: Oxford University Press. DOI: 10.1093/ oxfordhb/ 9780199642007. 0 13.0003.

Chen, G., & Crossland, C. (2014). Can you believe it? Managerial discretion and financial analysts? Responses to management earnings forecasts. In Finance and Strategy (pp. 103-143). Emerald Group Publishing Limited. DOI: 10.1108/S0742-332220140000031003.

Chen, G., Luo, S., Tang, Y., & Tong, J.Y. (2015). Passing probation: earnings management by interim ceos and its effect on their promotion prospects. Academy of Management Journal, 58(5), 1389-1418. DOI: 10.5465/amj.2013.0351.

Claessens, S., & Fan, J. P. (2002). Corporate governance in asia: a survey. International Review of Finance, 3(2), 71-103. DOI: 10.1111/1468-2443.00034.

Corbett, A. (2008). Michael Whincop memorial lecture corporate social responsibility do we have good cause to be sceptical about it?. Griffith Law Review, 17(1), 413-432. DOI: 10.1080/10383441.2008.10854616.

Dai, L., Parwada, J. T., & Zhang, B. (2015). The governance effect of the media’s news dissemination role: evidence from insider trading. Journal of Accounting Research, 53(2), 331-366. DOI: 10.1111/1475-679X.12073.

Daines, R. M., Gow, I. D., & Larcker, D. F. (2010). Rating the ratings: How good are commercial governance ratings? Journal of Financial Economics, 98(3), 439–461.DOI: 10.2139/ssrn.115.2093.

Deephouse, D. (2000). Media reputation as a strategic resource: an integration of mass communication and resource-based theories. Journal of Management, 26(6), 1091-1112. DOI: 10.1177/014920630002600602.

Denis, D. K., & McConnell, J. J. (2003). International corporate governance. The Journal of Financial and Quantitative Analysis, 38(1), 1-36. DOI: 10.2307/4126762.

Desender, K., Aguilera, R. V., Crespi, R., & Garcia-Cestona, M. (2013). When does ownership matter? Board characteristics and behavior. Strategic Management Journal, 34(7), 823-842. DOI: 10.1002/smj.2046.

Dyck, A., Volchkova, N., & Zingales, L. (2008). The corporate governance role of the media: evidence from Russia. Journal of Finance, 63, 1093-1135. DOI: 10.1111/j.1540-6261.2008.01353.x.

Ertimur, Y., Ferri, F., & Muslu, V. (2011). Shareholder activism and CEO pay. Review of Financial Studies, 24(2), 535-592. DOI 10.1007/s11142-017-9408-0.

Estape-Dubreuil, G., & Torreguitart-Mirada, C. (2015). Governance mechanisms, social performance disclosure and performance in microfinance: does legal status matter? The Authors Annals of Public and Cooperative Economics, 86, 137-155. DOI: 10.1111/apce.12070.

Fama, E. F., & Jensen, M. C. (1983). Separation of ownership and control. Journal of Law and Economics, 26, 301-325. DOI: 10.1086/467037.

Filatotchev, I., & Nakajima, C. (2010). Internal and external corporate governance: an interface between na organization and its environment. British Journal of Management, 21, 591-606. DOI: 10.1111/j.1467-8551.2010.00712.x.

Gillan, S., & Starks, L. T. (2007). The evolution of shareholder activism in the United States (pp. 1-51). Retrieved from http://ssrn.com/abstract=959670. DOI: 10.2139/ssrn.959670.

Giroud, X., & Mueller, H. M. (2011). Corporate governance, product market competition, and equity prices. Journal of Finance, 66(2), 563-600. DOI: 10.1111/j.1540-6261.2010.01642.x.

Guo, L., Lach, P., & Mobbs, S. (2015). Tradeoffs between internal and external governance: evidence from exogenous regulatory shocks. Financial Management, Spring, 81-114. DOI: 10.1111/fima.12066

Hillman, A., & Dalziel, T. (2003). Boards of directors and firm performance: integrating agency and resource dependence perspectives. Academy of Management Journal, 28(3), 383-396. DOI: 10.5465/AMR.2003.10196729.

Hoque, M., Rabiulislam, M.D., & Azam, M.N. (2013). Board committee meetings and firm financial performance: an investigation of australian companies. International Review of Finance, 13(4), 503-528. DOI: 10.1111/irfi.12009.

Huyghebaert, N., & Wang, L. (2012). Expropriation of minority investors in chinese listed firms: the role of internal and external corporate governance mechanisms. Corporate Governance: An International Review, 20(3), 308-332. DOI: 10.1111/j.1467-8683.2012.00909.x

IBGC (2017). Disponível em: http://www.ibgc.org.br/index.php/governanca/origens-da-governanca. Acesso em nov. 2017.

Isahak, M.S., Sanusi, Z.M., & Sulong, Z. (2011). External agency monitoring mechanisms and earnings management for improved financial reporting. International Journal of Business and Management Science, 4(2): 129-145.

Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (1976). Theory of the firm: managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of financial economics, 3(4), 305-360. DOI: 10.2139/ssrn.94043.

Jiang, Y., & Peng, M. W. (2011). Principal-principal conflicts during crisis. Asia Pacific Journal Management, 28, 683-695. DOI 10.1007/s10490-009-9186-8.

Jo, H. & Harjoto, M. A. (2011). Corporate governance and firm value:the impact of corporate social responsibility. Journal of Business Ethics, 103, 351-383. DOI: 10.1007/s10551-011-0869-y.

Jobome, G. O. (2006). Public funding, governance and passthrough efficiency in large UK charities. Corporate Governance, 14(1), 43-59. DOI: 10.1111/j.1467-8683.2006.00483.x.

Jonghe, O., Disli, M., & Schoors, K. (2012). Corporate governance, opaque bank activities, and risk/return efficiency: pre- and post-crisis evidence from turkey. Journal Finance Serv Res, 41, 51-80. DOI:10.1007/s10693-011-0115-x.

Khan, A., Muttakin, M.B., & Siddiqui, J. (2013). Corporate governance and corporate social responsibility disclosures: evidence from an emerging economy. Journal Business Ethics, 114, 207-223. DOI 10.1007/s10551-012-1336-0.

Kim, Y.U., & Ozdemir, S. Z. (2014). Structuring corporate boards for wealth protection and/or wealth creation: the effects of national institutional characteristics. Corporate Governance: an International Review, 22(3), 266-289. DOI: 10.1111/corg.12062.

Kowalewski, O. (2012). Corporate governance and pension fund performance. Contemporary Economics, 6(1), 14-44. DOI 10.5709/ce.1897-9254.32.

Lameira, V. J. (2012). As relações entre governança e risco nas companhias abertas brasileiras. RBGN, 14(42), 7-25.

La Porta, R., Lopez-De-Silanes, F.; Shleifer, A., & Vishny, R. (2000). Investor protection and corporate governance. Journal of Financial Economics, 58, 3-27. DOI: 10.2139/ssrn.183908.

Lin, C., Ma, Y., & Su, D. (2009). Corporate governance and firm efficiency: evidence from china’s publicly listed firms. Managerial and Decision Economics, 30, 193-209. DOI: 10.1002/mde.1447.

Liu, B., & McConnell, J. J. (2013). The role of the media in corporate governance: do the media influence managers’ capital allocation decisions? Journal of Financial Economics, 110, 1-17. DOI:10.1016/j.jfineco.2013.06.003.

Lopes, E. C.; Valentim, M. L. P.; & Almeida Júnior, O. F. (2011). Disseminação da informação em empresas de capital aberto e os processos de mediação da informação. Em Questão, 17(1), 79-92. DOI:ufrgs.18827.12490

Massa, M., Zhang, B., & Zhang, H. (2015).The invisible hand of short selling. The Review of Financial Studies, 28(6), 1701-1736. DOI:.10.1093/rfs/hhu147.

McCann, M.; & Ackrill (2015). Managerial and disciplinary responses to abandoned acquisitions in bidding firms: a new perspective. Corporate Governance: an International Review, 23(5), 402-416. DOI: 10.1111/corg.12104.

Miller, G. S. (2006). The Press as a watchdog for accounting fraud. Journal of Accounting Research, 44(5), 1001-1033. DOI: 10.1111/j.1475-679X.2006.00224.x.

Monteiro, M. A. P., Oliveira, M. C., Marcon, R., & Alencar, R. C. (2014). Mecanismos externos de governança corporativa: fusões e aquisições no mercado brasileiro. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 4(2), 04-19. DOI: 10.18028/2238-5320/rgfc.v4n2p4-19.

Morck, R., Shleifer, A., & Vishny, R. (1988). Management ownership and market valuation - an empirical evidence. Journal of Financial Economics, 20, 293-315. DOI: 10.12691/jfa-2-4-2.

O'Sullivan, N., & Diacon, S.R. (1999). Internal and external governance mechanisms: evidence from the UK insurance industry. Corporate Governance, 7(4), 363-373. DOI: 10.1111/1467-8683.

Peres, U. D. (2007). Custos de transação e estrutura de governança no setor público. RBGN, 9(24), 15-30.

Price, S. M., Salas, J. M., & Sirmans, C. F. (2015). Governance, conference calls and CEO compensation. The Journal of Real Estate Finance and Economics, 50(2), 181-206. DOI 10.1007/s11146-014-9457-0.

Reyna, J. M. S.M. (2012). Interacción entre mecanismos internos y externos de gobierno como elemento detonante de la creación de valor: un estudio internacional. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 14(43), 143-158.

Sapra, H., Subramanian, A., & Subramanian, K.V. (2014). Corporate governance and innovation: theory and evidence. Journal of Financial and Quantitative Analysis, 49(4), 957-1003. DOI: 10.1017/S002210901400060X.

Shan, Y. J. (2013). Can internal governance mechanisms prevent asset appropriation? examination of type i tunneling in China. Corporate Governance: an International Review, 21(3), 225-241. DOI: 10.1111/corg.12022.

Silveira, A. M. (2005). Governança corporativa desempenho e valor da empresa no Brasil. (Saint Paul, Ed.). São Paulo. DOI: 10.5329/RECADM.2014014.

Silveira, A. M. (2006). Governança corporativa e estrutura de propriedade: determinantes e relação com o desempenho das empresas no Brasil. Saint Paul Institute of Finance.

Silveira, A. M. ; Barros, L. A. B. C., & Famá, R. (2003). Estrutura de governança e valor das companhias abertas brasileiras. Revista de Administração de Empresas, 43(3), 50-64. DOI: 10.159 /S0034 -75902003000300005.

Silveira, A. M. ; Leal, R. P. C., Carvalhal-Da-Silva, A. L., & Barros, L. A. B. de C. (2013). Endogeneity of brazilian corporate governance quality determinants. Corporate Governance: The International Journal of Business in Society, 10(2), 191-202. DOI:/10.1108/14720701011035701.

Simoes, N., & Carvalhal, A. L. (2016). Value, governance and foreing shareholding in Brazilian companies. Corporate Ownership & Control, 13(3-2), 275-278. DOI: 10.22495/cocv13i3c2p1.

Sjöström, E. (2008). Shareholder activism for corporate social responsibility: What do we know? Sustainable Development, 16(3), 141-154. DOI: 10.1002/sd.361.

Su, D., & He, X.(2011). Ownership structure, corporate governance and productive efficiency in China. Journal of Productivity Analysis, 38(3), 303-318. DOI 10.1007/s11123-011-0257-8.

Su, W., & Lee, C. (2013). Effects of corporate governance on risk taking in Taiwanese family firms during institutional reform. Asia Pacific Journal Management, 30, 809-828. DOI 10.1007/s10490-012-9292-x.

Thomas, R. S., & Cotter, J. F. (2007). Shareholder proposals in the new millennium: Shareholder support, board response, and market reaction. Journal of Corporate Finance, 13(2-3), 368-391. DOI: 10.1177/0148558X17704085.

Tipurić, D., Tušek, B., & Filipović, D. (2009). Internal and external supervisory mechanisms in corporate governance. South East European Journal of Economics and Business, 4(2), 57-70. DOI:10.2478/v10033-009-0015-2.

Tkac, P. (2006). One proxy at a time: Pursuing social change through shareholder proposals. Economic Review, 91(3), 1-20.

Walsh, J. P., & Seward, J. K. (1990). On the efficiency of internal and external corporate control mechanisms. Academy of Management Review, 15(3), 421-458. DOI: 10.12691/jfa-2-4-2.

Weir, C., Laing, D., & Mcknight, P. J. (2002). Internal and external governance mechanisms: their impact on the performance of large UK public companies. Journal of Business Finance & Accounting, 29(5‐6), 579-611. DOI: 10.1111/1468-5957.00444.

Wiersema, M. F., & Zhang, Y. (2011). CEO Dismissal: The role of investment analysts. Strategic Management Journal, 32(11), 1161-1182. DOI: 10.1002/smj.932.

Wu, R. (2012). Does corporate governance quality lend credibility to open-market share repurchase announcements? Corporate Governance: an International Review, 20(5), 490-508. DOI: 10.1111/corg.12003.

Yang, J., Chi, J., & Young, M. (2011). A review of corporate governance in China. Asian‐Pacific Economic Literature, 25(1), 15-28. DOI: 10.1111/j.1467-8411.2011.01283.x.

Zagatti, W. S.; & Ribeiro, M. S. de (2005). Governança corporativa e Conselho de Administração dos bancos. Revista de Administração FACES Journal, 4(1), 25-32. DOI: 10.21714/1984-6975FACES2005V4N1ART40.

Downloads

Publicado

2018-04-16

Como Citar

Bueno, G., Nascimento, K., Lana, J., Gama, M. A. B., & Marcon, R. (2018). Mecanismos Externos de Governança Corporativa no Brasil. Contabilidade Gestão E Governança, 21(1), 120–141. https://doi.org/10.51341/1984-3925_2018v21n1a7

Edição

Seção

Artigos