Contabilidade Gestão e Governança
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<p>A Revista Contabilidade, Gestão e Governança (CGG) é um periódico vinculado a Universidade de Brasília (Brasil). Trata-se de uma Revista revisada por pares, publicada exclusivamente online, com acesso aberto e gratuito ao texto completo e que não cobra taxas de publicação.</p> <p>Objetiva divulgar conhecimentos científicos e tecnológicos relacionados às ciências contábeis e administração de organizações privadas, públicas e do terceiro setor, estimulando o debate entre estudiosos das ciências sociais aplicadas com contribuições embasadas, testadas e inéditas decorrentes de pesquisas científicas.</p> <p>É classificada como A3 no Qualis Periódicos (2017-2020) na área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, e indexada na Ebsco, GALE, SPELL, Web of Science e outras bases de dados.</p>Contabilidade Gestão e Governançapt-BRContabilidade Gestão e Governança1984-3925<p>Os autores detêm os direitos autorais relativos ao seu artigo e cedem à Revista Contabilidade, Gestão e Governança os direitos exclusivos de primeira publicação (englobando comunicação ao público e reprodução), com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY-NC).</a></p> <p>Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, desde que para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.</p> <p>Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico, desde que sem uso/distribuição comercial.</p>Governança Universitária: Políticas e Práticas de Integridade na Universidade Federal de Santa Catarina
https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3035
<p><strong>Objetivo</strong>: Analisar as políticas e práticas de integridade pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).</p> <p><strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo de caso, qualitativo, descritivo, bibliográfico e documental. Os dados foram analisados com base no modelo interpretativo e, posteriormente, com base em quarenta e oito práticas, de acordo com metodologia proposta pela Controladoria-Geral da União (2018) e por Barreto e Vieira (2021).</p> <p><strong>Originalidade/Relevância: </strong>Embora os órgãos e entidades da administração pública federal devam elaborar programas de integridade, percebe-se uma carência de estudos que abordem programas de integridade pública e, sobretudo, que avaliem esses programas.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Com base nas informações analisadas, verificou-se que por exigência legal, a UFSC já instituiu o Programa e o Plano de Integridade e, como parte desses dois instrumentos, a universidade já realizou o mapeamento de riscos à integridade e seu plano de respostas. Constatou-se que a UFSC não atende cerca de 40% dos 48 critérios analisados nessa pesquisa, indicando uma posição regular quanto ao cumprimento dos requisitos para uma boa gestão da integridade.</p> <p><strong>Contribuições Teóricas/Metodológicas</strong>: Como contribuições teóricas e metodológicas, este estudo oferece uma ferramenta aprimorada para avaliar a integridade em uma universidade pública e amplia o arcabouço empírico na área de integridade pública e governança universitária.</p> <p><strong>Contribuições para a Gestão</strong>: Como contribuições práticas esse estudo possibilita a identificação de lacunas nos mecanismos de governança e integridade, permitindo que ações de melhorias sejam identificadas, contribuindo para o desenvolvimento de mecanismos de governança na gestão pública e aperfeiçoando a gestão universitária.</p>Graziele Alano GesserThuine Lopes CardosoSilvio Antonio Ferraz CarioPedro Antonio de Melo
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2024-02-152024-02-1526344148410.51341/cgg.v26i3.3035Crise Financeira ou Crise de Governança nas Universidades Estaduais Paulistas?
https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3141
<p><strong>Objetivo: </strong>Analisar, com base nos requisitos da boa governança pública, a resiliência das três universidades públicas paulistas (UPP), USP, Unesp e Unicamp a novas crises financeiras.</p> <p><strong>Método: </strong>Utiliza os princípios basilares da autonomia com vinculação orçamentária das UPP e aborda o papel das Controladorias Gerais (CG) e dos Sistemas de Controle Interno (SCI) como órgãos de suporte à tomada de decisões em um modelo de governança que utiliza de análises de risco como informação estratégica.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância:</strong> Pela primeira vez é apresentada uma análise comparativa das medidas <em>pos-facto</em> nas três UPP categorizadas com os requisitos de boa governança pública, concluindo-se que essas universidades estão em estágios diferentes de mudanças na governança.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Mostra que a crise financeira vivenciada pelas três UPP decorreu da concomitância da crise financeira do país e da expansão desmesurada das despesas das universidades sem uma adequada análise de riscos. Com base nas informações disponíveis em portais abertos, constata-se que USP efetivamente implantou a CG e o SCI como uma das medidas <em>pos-facto</em>, porém no geral, ainda predominam critérios político-corporativos internos nas decisões sobre expansão das despesas.</p> <p><strong>Contribuições teóricas/Metodológicas: </strong>Demonstra a relevância das CG e dos SCI na governança de universidades públicas com autonomia e vinculação orçamentária.</p> <p><strong>Contribuições sociais/gestão: </strong>A principal contribuição é a de demonstrar a importância da interação mais efetiva com <em>stakeholders </em>externos nas decisões institucionais, em contraposição ao atual modelo de decisões orientadas primordialmente por critérios político/corporativos internos.</p>Teresa Dib Zambon Atvars
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2024-02-152024-02-1526348551310.51341/cgg.v26i3.3141Política de Dividendos e Remuneração de Executivos em Bancos Brasileiros
https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3041
<p><strong>Objetivo:</strong> verificar a relação entre a política de dividendos e a remuneração baseada em ações no contexto bancário brasileiro.</p> <p><strong>Método: </strong>estimou-se modelos via GMM-Sistêmico, em uma amostra de instituições bancárias que possuem ações negociadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B<sup>3</sup>) considerando o período de 2010 a 2021.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância:</strong> bancos realizam atividades que movimentam e contribuem para o desenvolvimento de um país e, paralelamente, decisões equivocadas tomadas pela gestão estão sujeitas a riscos sociais e econômicos com potencial de provocar efeitos em toda a economia. Apesar disso, estudos sobre a relação entre dividendos e remuneração de executivos em instituições bancárias ainda é incipiente.</p> <p><strong>Resultados:</strong> os principais achados sugerem um comportamento bidirecional: a Remuneração Executiva demonstrou-se positivamente relacionada ao <em>Payout</em> e, paralelamente, apresentou uma associação negativa com o <em>Dividend Yield</em>. O resultado para o <em>Dividend Yield</em> está alinhado com pesquisas anteriores realizadas em diferentes ambientes institucionais, mas é divergente no que tange ao <em>Payout</em>.</p> <p><strong>Contribuições Teóricas/Metodológicas:</strong> analisar dividendos e remuneração se mostra relevante por contribuir com o debate de como essas variáveis podem influenciar a sua governança e como tal relação ocorre no contexto brasileiro.</p> <p><strong>Contribuições Sociais/para a Gestão:</strong> o estudo da política de dividendos de instituições bancárias contribui com a sociedade já que os bancos têm participação relevante tanto no mercado de capitais, como na economia do país.</p>Juliana Ribeiro SouzaJoice Garcia de OliveiraLua Syrma Zaniah SantosJuliano Lima Pinheiro
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2024-02-152024-02-1526331134410.51341/cgg.v26i3.3041A Liberdade Econômica modera a relação entre o Desempenho Econômico e a Estrutura de Capital?
https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3053
<p><strong>Objetivo:</strong> analisar o efeito da Liberdade Econômica na relação entre o Desempenho Econômico e a Estrutura de Capital das companhias das Américas.</p> <p><strong>Método:</strong> realizou-se pesquisa descritiva, documental com uma abordagem quantitativa por meio da Modelagem Linear Hierárquica. Os dados secundários referentes às empresas foram extraídos da <em>Refinitiv Eikon</em>, enquanto as informações de Liberdade Econômica foram coletadas da <em>The Heritage Foundation</em>. As relações foram verificadas à luz da <em>Pecking Order Theory</em> e <em>Trade-Off</em>, sendo que os países foram analisados conforme variável institucional da Liberdade Econômica. A população da pesquisa foi composta por países das Américas, os quais resultam uma amostra final de 4.068 empresas no período de 2014 a 2021.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância: </strong>o estudo mostra que a Liberdade Econômica dos países pode alterar as decisões de financiamento das empresas.</p> <p><strong>Resultados:</strong> sem considerar a Liberdade Econômica, há uma relação positiva e significativa entre o Desempenho Econômico e a Estrutura de Capital, conforme esperado pela <em>Trade-Off</em>, indicando que a empresa está se direcionando a uma meta definida de uma relação dívida/valor. Entretanto, ao reconhecer o efeito moderador da Liberdade Econômica, essa relação passa a ser negativa, como presume a <em>Pecking Order Theory</em>, já que há menores níveis de endividamento para as empresas mais rentáveis.</p> <p><strong>Contribuição:</strong> indica a importância de o governo garantir a Liberdade Econômica dos indivíduos/empresários, de forma a diminuir as barreiras ao comércio, à corrupção e ao financiamento, promovendo uma estabilidade política por meio de indicadores de governança e institucionais.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Estrutura de Capital; Desempenho; Liberdade Econômica; <em>Pecking Order</em>; <em>Trade-Off</em>.</p>Lucas Benedito Gomes Rocha FerreiraAdriana Kroenke
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2024-02-152024-02-1526334537710.51341/cgg.v26i3.3053Agressividade tributária e financeirização corporativa no Brasil
https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3130
<p><strong>Objetivo</strong>: Este estudo investiga a relação entre agressividade fiscal e financeirização corporativa em empresas listadas na Bolsa de Valores B3 do Brasil de 2009 a 2022.</p> <p><strong>Método</strong>: Utilizamos um modelo de regressão linear em painel, ajustando para efeitos fixos relacionados a empresas individuais e anos específicos. Usamos métricas como diferenças anormais de impostos contábeis (BTDA), alíquota efetiva de impostos (ETR) e alíquota abrangente de impostos sobre valor agregado (CVATR) para medir a agressividade fiscal.</p> <p><strong>Resultados</strong>: Nossos resultados mostram uma correlação positiva entre a agressividade fiscal e a financeirização corporativa. As empresas que empregam estratégias fiscais agressivas apresentaram maior financeirização. Para fins de robustez, foram introduzidas variáveis fictícias direcionadas a empresas com tributação agressiva, confirmando a relação inicial. O CVATR surgiu como uma métrica particularmente eficaz no contexto brasileiro devido à sua complexa estrutura tributária.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância</strong>: Este estudo é pioneiro na exploração do nexo entre agressividade tributária e financeirização corporativa no Brasil, contribuindo com insights valiosos para pesquisadores, investidores, formuladores de políticas e analistas financeiros locais.</p> <p><strong>Contribuições teóricas/metodológicas</strong>: Nossa pesquisa apresenta abordagens inovadoras para medir ativos financeiros adaptados às condições únicas do mercado brasileiro. Ela também enriquece o corpo atual da literatura ao confirmar que o CVATR é uma métrica eficaz para capturar a agressividade fiscal no Brasil.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl"> </div>Antonio Lopo MartinezJosiel RodriguesJosé Maria Dias FilhoSilvio Nakao
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2024-02-152024-02-1526337841210.51341/cgg.v26i3.3130Mapeando os Fatores Associados à Similaridade dos Principais Assuntos de Auditoria em Empresas Brasileiras Listadas
https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3165
<p><strong>Objetivo</strong>: esse estudo se propôs a identificar quais são as características das firmas de auditoria e das companhias auditadas que influenciam à similaridade dos PAA.</p> <p><strong>Método:</strong> foram realizados testes de médias e regressão de dados em painel com uma amostra de 1.375 observações de companhias negociadas na B3 no período de 2016 a 2021.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância:</strong> pesquisas anteriores sinalizaram que poderia ocorrer a similaridade dos PAA ao longo dos anos, mas não há estudos abrangentes que explorem quais são as características das firmas de auditoria e das companhias auditadas que influenciam a similaridade desses assuntos.</p> <p><strong>Resultados: </strong>os resultados demonstraram existir uma similaridade média dos PAA no período analisado de 72,91%. Ademais, foi observado que o número de PAA reportados, tamanho da companhia, mudança do auditor, presença do comitê de auditoria, período pré-COVID, e ser auditado pela KPMG estão associados negativamente com a taxa de similaridade. Já ser auditado pela Deloitte Touche Tohmatsu, Ernst Young, PriceWaterhouseCoopers e atuar no setor de bens industriais apresentaram associação positiva com a similaridade.</p> <p><strong>Contribuições Teóricas/Metodológicas</strong>: as evidências alcançadas contribuem para a literatura ao relacionar as características das firmas de auditoria e das companhias que influenciam a similaridade dos PAA. Beneficia o mercado de capitais, permitindo que os profissionais de auditoria avaliem os fatores que influenciam à similaridade dos PAA e reflitam sobre os efeitos dessa similaridade, possibilitando aprimorar a qualidade da informação divulgada. Auxilia também os órgãos de regulação contábil a verificarem se os objetivos de instituir os PAA no relatório da auditoria estão sendo alcançados.</p>Otávio Araújo de CarvalhoLaura Edith Taboada PinheiroVagner Antônio MarquesRenata Turola Takamatsu
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2024-02-152024-02-1526341344010.51341/cgg.v26i3.3165Expediente
https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3223
<p>Agradecemos a todos os colaboradores da Revista Contabilidade, Gestão e Governança pelo papel exercido durante o ano de 2023 e parabenizamos a todos os autores.</p>Rodrigo de Souza GonçalvesAndrea de Oliveira Gonçalves
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2024-02-152024-02-15263514519