https://revistacgg.org/index.php/contabil/issue/feedContabilidade Gestão e Governança2025-01-06T14:29:18+00:00Jorge Katsumi Niyama e Jomar Miranda Rodriguesjamg.cgg@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista Contabilidade, Gestão e Governança (CGG) é um periódico vinculado a Universidade de Brasília (Brasil). Trata-se de uma Revista revisada por pares, publicada exclusivamente online, com acesso aberto e gratuito ao texto completo e que não cobra taxas de publicação.</p> <p>Objetiva divulgar conhecimentos científicos e tecnológicos relacionados às ciências contábeis e administração de organizações privadas, públicas e do terceiro setor, estimulando o debate entre estudiosos das ciências sociais aplicadas com contribuições embasadas, testadas e inéditas decorrentes de pesquisas científicas.</p> <p>É classificada como A3 no Qualis Periódicos (2017-2020) na área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, e indexada na Ebsco, GALE, SPELL, Web of Science e outras bases de dados.</p>https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3432Editorial Fascículo - Maio/Agosto de 20242025-01-06T14:29:18+00:00Jorge Katsumi Niyamajorgekatsumi@gmail.comJomar Miranda Rodriguesjomar@unb.br<p>Apresentamos a segunda edição de 2024 da nossa Revista Contabilidade, Gestão e Governança. Reunimos uma seleção de artigos que refletem as tendências atuais, com insights substanciais da gestão e contabilidade. Cada estudo aqui apresentado visa proporcionar leituras agregadoras, desde a análise do impacto das práticas ESG na diversidade e inclusão nas empresas mais sustentáveis do Brasil, até a exploração da influência da reputação corporativa no desempenho de mercado, nossos artigos trazem à tona questões cruciais e soluções inovadoras. Convidamos você a mergulhar nestes temas e descobrir como as práticas de gestão e contabilidade estão evoluindo para enfrentar os desafios contemporâneos e promover um ambiente empresarial responsável e transparente.</p> <p>Na seção de Gestão e Contabilidade de Empresas Privadas & do Terceiro Setor desta segunda edição de 2024, apresentamos inicialmente, o artigo “<strong>O Impulso ESG e a Diversidade e Inclusão nas Empresas Mais Sustentáveis da Bolsa de Valores Brasileira</strong>”, de Gabriela Mesquita Quartucci e Manuel Emílio Mota de Almeida Delgado Castelo Branco, que teve como objetivo avaliar a pauta ESG na diversidade e a inclusão organizacional das empresas de capital aberto consideradas referências em sustentabilidade no Brasil e suas perspectivas de avanços futuros nesta esfera. Como achados, os autores verificaram avanços anuais no panorama atual e nas perspectivas futuras, indicando que as organizações estão mais diversas e inclusivas, mas que ainda há um longo caminho para que a força de trabalho represente a demografia do país.</p> <p>O segundo artigo, “<strong>Influência da Reputação Corporativa e do Comportamento Corporativo Responsável no Desempenho de Mercado</strong>”, de Lauriany Kisata, Sady Mazzioni, Caroline Soschinski e Fabricia Silva, avaliou a influência da reputação corporativa e do comportamento corporativo responsável no desempenho de mercado em companhias abertas listadas na B3 e demonstrou que o investimento em práticas responsáveis e em reputação corporativa induzem a criação de valor para as empresas, que são percebidas pelos investidores como mais atrativas.</p> <p>No terceiro artigo da seção, intitulado “<strong>Práticas de Precificação e Desempenho Relacional em Franquias: Estudo no Setor de Alimentos</strong>” de Larissa Euzebio, Amanda Koch e Valdirene Gasparetto, buscou-se identificar práticas de precificação em franquias brasileiras e sua interação com o desempenho relacional franqueador-franqueado. A partir de entrevistas com franqueados, os autores concluíram que a precificação direta prevalece, sendo uma forma de uniformizar preços e evitar concorrência interna, e que a precificação cooperativa é evidenciada como uma alternativa em franquias menores.</p> <p>Na seção de Gestão e Contabilidade Pública, o artigo de Aldirene Brito, João Eudes Bezerra e Joebson dos Santos, denominado “<strong>Fatores Exógenos que Afetam o Nível de Transparência Pública dos Municípios Pernambucanos</strong>”, busca encontrar explicações por meio de fatores exógenos que afetam a transparência das informações públicas nos municípios pernambucanos. Os resultados demonstram a forte influência dos fatores socioeconômicos estudados no nível de transparência apresentado pelos municípios do estado de Pernambuco, indicando que a evolução social e econômica dessas municipalidades afeta diretamente seus níveis de transparência.</p> <p>No quinto artigo “<strong>A Implementação do Sistema e-Tomada de Contas Especiais sob a Perspectiva dos Contadores Governamentais Federais</strong>”, os autores Ana Paula de Moraes, Mario Ernesto e Abimael Barros objetivaram analisar a percepção dos profissionais de contabilidade das Universidades Federais brasileiras sobre a efetividade do sistema e-TCE nas Tomadas de Contas Especiais e revelaram que os benefícios esperados com a implantação do sistema e-TCE estão sendo alcançados, sendo a maior contribuição a objetividade no fluxo de formalização interna da Tomada de Contas Especial.</p> <p>Finalmente, o último estudo desta edição “<strong>Fatores econômicos, financeiros e características que influenciam a Tempestividade da Informação Contábil do setor público nos municípios de Minas Gerais</strong>” de Andréia Cirino, Juliana de Araújo, Nathália Pereira, Antônio Brunozi Júnior e Marco Aurelio Ferreira, buscou identificar os elementos que influenciam a tempestividade da informação contábil do setor público, tomando como <em>proxy</em> a homologação dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO) nos municípios de Minas Gerais. Os achados demonstram que receitas correntes e gastos públicos com pessoal, educação, saúde e segurança influenciam a tempestividade da homologação dos RREO.</p> <p>Esperamos que cada artigo desta edição inspire novas ideias e práticas para o engrandecimento profissional e acadêmico, bem como contribuir para um cenário mais ético e eficiente. Desejamos que tenham uma ótima leitura e que aproveitem ao máximo os conhecimentos compartilhados por nossos autores.</p> <p>Os editores,</p> <p>Jorge Katsumi Niyama</p> <p>Jomar Miranda Rodrigues</p>2024-12-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jorge Katsumi Niyama, Jomar Miranda Rodrigueshttps://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3168Fatores Exógenos que Afetam o Nível de Transparência Pública dos Municípios Pernambucanos2025-01-02T20:39:15+00:00Aldirene Santos Britoaldirene.brito@gmail.comJoão Eudes Bezerra Filhojoao@fucape.brJoebson Maurílio Alves dos Santosjoebsonmaurilio@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> A pesquisa teve por objetivo encontrar explicações por meio de fatores exógenos que afetam a transparência das informações públicas, buscando alternativas e ações que possam reduzir as assimetrias e, ao mesmo tempo, melhorar o nível de transparência dos entes públicos municipais.</p> <p><strong>Método:</strong> Utilizou-se um modelo de regressão com dados em painel para verificar se indicadores socioeconômicos e de gestão fiscal influenciam o Índice de Transparência dos Municípios Pernambucanos – ITM-PE.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância:</strong> O estudo se destaca como referência por fornecer explicações com base em fatores exógenos que afetam a transparência das informações públicas, buscando alternativas e ações que possam reduzir as assimetrias e, ao mesmo tempo, melhorar o nível de transparência dos entes públicos municipais.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os resultados demonstram a forte influência dos fatores socioeconômicos estudados no nível de transparência apresentado pelos municípios do estado de Pernambuco, indicando que a evolução social e econômica dessas municipalidades afeta diretamente seus níveis de transparência.</p> <p><strong>Contribuições Teóricas/Metodológicas:</strong> A pesquisa contribui para a instrumentalização e o exercício dos controles internos, externos e sociais, além de fornecer informações para o aprimoramento da metodologia de apuração do ITM-PE e de outros indicadores de transparência utilizados por entidades interessadas, de modo a tratar os índices das municipalidades, considerando suas desigualdades.</p>2024-12-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Aldirene Santos Brito, João Eudes Bezerra Filho, Joebson Maurílio Alves dos Santoshttps://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3205A Implementação do Sistema e-Tomada de Contas Especiais sob a Perspectiva dos Contadores Governamentais Federais2025-01-02T20:39:08+00:00ana paula de moraespaula_moraes@discente.ufg.brMario Ernersto Piscoya Díazmpiscoya@ufg.brAbimael de Jesus Barros Costaacosta@unb.br<p><strong>Objetivo</strong>: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a percepção dos profissionais de contabilidade das Universidades Federais brasileiras sobre a efetividade do sistema e-TCE nas Tomadas de Contas Especiais.</p> <p><strong>Método: </strong>Utilizaram-se <em>insights </em>da Teoria Institucional baseados na percepção dos contadores das Universidades Federais. Os dados foram coletados por meio de um questionário eletrônico objetivo (<em>survey</em>), com uma amostra que abrangeu 82% desses profissionais. Foram conduzidas análises descritivas e de associação bivariada. Os dados foram analisados por meio da Análise de Correspondências Múltiplas.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância: </strong>O estudo é original por ser o primeiro a analisar a efetividade do sistema e-TCE e os dados analisados sob a ótica de servidores. Outras pesquisas comumente analisam essa efetividade pela perspectiva do cidadão.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Os resultados revelaram que os benefícios esperados com a implantação do sistema e-TCE estão sendo alcançados. A maior contribuição A maior contribuição foi a objetividade no fluxo de formalização interna da Tomada de Contas Especial, com 70% dos respondentes concordando que as funcionalidades desenvolvidas facilitam a inserção das informações de responsabilização, auxiliando na identificação dos elementos essenciais e agregando qualidade aos processos.</p> <p><strong>Contribuições Teóricas/Metodológicas</strong>: Esta pesquisa contribui para a compreensão de como o sistema e-TCE promove melhorias no fluxo de trabalho das Tomadas de Contas Especiais, e otimiza a gestão pública com o uso de TICs. Adicionalmente, avança na Teoria Institucional ao sugerir que a implantação de sistemas informatizados pode ser vista como um processo de institucionalização de novas práticas organizacionais, substituindo métodos tradicionais e menos eficientes</p>2024-12-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ana Paula de Moraes, Drº Mario Piscoya Díaz, Drº Abimael de Jesus Barros Costahttps://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3220Fatores econômicos, financeiros e características que influenciam a Tempestividade da Informação Contábil do setor público nos municípios de Minas Gerais 2025-01-02T20:39:06+00:00Andréia Lopes Cirinolopescirinoandreia@gmail.comJuliana Maria de Araújoj.maraujo160313@gmail.comNathália Amaral Pereiranathaliaapereira@ufv.brAntonio Carlos Brunozi Junioracbrunozi@yahoo.com.brMarco Aurelio Marques Ferreiramarcoaurelio@ufv.br<p><strong>Objetivo: </strong>a presente pesquisa tem como objetivo compreender os elementos que influenciam na tempestividade da homologação dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO).</p> <p><strong>Método:</strong> foram coletados dados financeiros, demográficos e de acesso à internet dos 853 municípios do estado de Minas Gerais. Os dados foram tratados através da regressão para dados de contagem utilizando o modelo Binomial Negativo.</p> <p><strong>Resultados:</strong> os resultados demonstram que as receitas correntes e os gatos públicos com pessoal, educação, saúde e segurança influenciam positivamente na tempestividade da homologação dos RREO.</p> <p><strong>Originalidade:</strong> Embora a tempestividade possibilite que os dados informados sejam disponibilizados em tempo hábil para influenciarem na tomada de decisão, a literatura ainda é escassa ao desvelar os aspectos que influenciam na tempestividade do setor público.</p> <p><strong>Contribuições teóricas/metodológicas: </strong>A contabilidade não é muito empregada como objeto de análise pela Teoria dos <em>Stakeholders</em>, mesmo as partes interessadas sendo frequentemente abordadas nas publicações contábeis. A literatura ainda carece de investigações mais aprofundadas sobre o tema, especialmente em contextos municipais.</p> <p><strong>Contribuições sociais/para a gestão: </strong>Este estudo oferece evidências sobre como os maiores investimentos realizados em educação, saúde e segurança, bem como o fluxo financeiro de receita corrente e o gasto com o pessoal tendem a influenciar para uma maior tempestividade.</p>2024-12-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Andréia Lopes Cirino, Juliana Maria de Araújo, Nathália Amaral Pereira, Antonio Carlos Brunozi Junior, Marco Aurelio Marques Ferreirahttps://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3171O Impulso “ESG” e a Diversidade e Inclusão nas Empresas Mais Sustentáveis da Bolsa de Valores Brasileira2025-01-02T20:39:13+00:00Gabriela Mesquita Quartuccigabi-mesquita@hotmail.comManuel Emílio Mota de Almeida Delgado Castelo Brancomcbranco@fep.up.pt<p><strong>Objetivo:</strong> Avalição da pauta ESG na diversidade e a inclusão organizacional (D&I) das empresas de capital aberto consideradas referências em sustentabilidade no Brasil e suas perspectivas de avanços futuros nesta esfera. </p> <p><strong>Método: </strong>Análise documental e de tendência temporal de indicadores dos Relatórios de Sustentabilidade de 45 empresas do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores<br />do Brasil em 2022 (ISE 2022) considerando dados de 2019 a 2021. Foram analisadas as cinco dimensões identitárias de D&I: Gênero, Etária, Racial, LGBTQIA+ e PCDs, totalizando 9.380 apontamentos</p> <p><strong>Originalidade/ Relevância:</strong> A pauta ESG tem dominado os investimentos sustentáveis no Brasil e parece impactar a diversidade e a inclusão empresarial. Entretanto faltam estudos aprofundados este tema. Esta pesquisa visa preencher essa lacuna, destacando a pauta ESG como catalisadora de ações pródiversidade organizacional. Apesar da diversidade demográfica do Brasil, essa não se reflete no meio empresarial, perpetuando retrocessos e desigualdades.</p> <p><strong>Resultados: </strong>A análise revelou avanços anuais no panorama atual e nas perspectivas futuras, indicando que as organizações estão mais diversas e inclusivas. Contudo, ainda há um longo<br />caminho para que a força de trabalho represente a demografia do país.</p> <p><strong>Contribuições Teóricas:</strong> A pauta ESG impactou positivamente a diversidade e inclusão organizacional. Este estudo fornece subsídios para aprofundar a análise de D&I em empresas com estratégias ESG, indicando que as empresas mais competitivas serão aquelas que adotam práticas de ESG e D&I. </p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> ESG; Diversidade e Inclusão; Sustentabilidade, Investimentos, ISE.</p>2024-12-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriela Mesquita Quartucci, Manuel Emílio Mota de Almeida Delgado Castelo Brancohttps://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3203Influência da Reputação Corporativa e do Comportamento Corporativo Responsável no Desempenho de Mercado2025-01-02T20:39:10+00:00Lauriany Kisatalauriany.kisata22@gmail.comSady Mazzionisady@unochapeco.edu.brCaroline Keidann Soschinskicarolinesoschinski@unochapeco.edu.brFabricia Silva da Rosafabricia.rosa@ufsc.br<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar o efeito interativo da reputação corporativa e do comportamento corporativo responsável no desempenho de mercado em companhias abertas listadas na B3.</p> <p><strong>Método:</strong> Pesquisa quantitativa, com uso de regressão por mínimos quadrados ordinários (MQO). A amostra compreendeu 84 empresas listadas na B3, resultando em 504 observações correspondentes ao período de 2016 a 2021.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Empresas com maior reputação corporativa, possuem maior índice de <em>market-to-book</em> e preço/lucro. No que concerne à influência do comportamento corporativo responsável, constatou-se que empresas com maior escore ESG e que adotam os ODS em seus relatórios de sustentabilidade, possuem maior índice <em>market-to-book</em>. Quanto ao efeito interativo, os resultados apontaram interatividade apenas entre a reputação corporativa e as práticas ESG com o índice <em>market</em>-<em>to-book</em>.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância</strong>: O estudo amplia evidências sobre as implicações dos distintos fatores do comportamento corporativo responsável e da reputação corporativa, tanto de modo individual quanto interativo, sobre o desempenho de mercado das empresas. Considera diferentes <em>proxies</em> para comportamento corporativo responsável, que capturam perspectivas complementares acerca do desempenho de mercado das empresas brasileiras.</p> <p><strong>Contribuições Teóricas/Metodológicas:</strong> A pesquisa contribui ao demonstrar que o investimento em práticas responsáveis e em reputação corporativa induzem a criação de valor para as empresas, que são percebidas pelos investidores como mais atrativas. Adicionalmente, demonstra que a boa reputação corporativa gera expectativas mais elevadas do mercado sobre tais empresas, impulsionando o crescimento no preço das ações. </p>2024-12-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lauriany Kisata, Sady Mazzioni, Caroline Keidann Soschinski, Fabricia Silva da Rosahttps://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/3233Práticas de Precificação e Desempenho Relacional em Franquias: Estudo no Setor de Alimentos2025-01-02T20:39:03+00:00Larissa Dalla Corte Euzebiolarissa.dce@gmail.comAmanda Manes Kochmaneskoch@gmail.comValdirene Gasparettovaldirene.gasparetto@ufsc.br<p><strong>Objetivo</strong>: O estudo tem por objetivo identificar práticas de precificação em franquias brasileiras e sua interação com o desempenho relacional franqueador-franqueado, representado pela ocorrência de conflitos, percepção de justiça interorganizacional e orientação de longo prazo dos franqueados.</p> <p><strong>Método: </strong>Os dados foram coletados por meio de entrevistas com franqueados de redes brasileiras e submetidos à análise de conteúdo.</p> <p><strong>Originalidade/Relevância: </strong>Contribui-se ao investigar justiça em franquias situadas no Brasil, evidenciando que nesse contexto outros aspectos têm maior efeito sobre o desempenho relacional do que a definição de preços, comparado a estudos em outros países. Franqueadores devem atentar à assimetria de riscos e recompensas e propiciar ambientes colaborativos para o desenvolvimento das franquias.</p> <p><strong>Resultados: </strong>A precificação direta prevalece, sendo uma forma de uniformizar preços e evitar concorrência interna. Constata-se assimetria de riscos e recompensas, conflitos ocorrem por questões operacionais, e a orientação de longo prazo é motivada pelo desempenho financeiro e aspirações dos franqueados. Embora não se ratifique a implicação da precificação no desempenho relacional, a precificação cooperativa é evidenciada como uma alternativa em franquias menores.</p> <p><strong>Contribuições Teóricas/Metodológicas</strong>: Este estudo expande o conhecimento sobre justiça interorganizacional, evidencia práticas de precificação em franquias brasileiras e analisa sua interação com desempenho relacional, em termos de conflitos, justiça e orientação de longo prazo dos franqueados.</p>2024-12-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Larissa Dalla Corte Euzebio, Amanda Manes Koch, Valdirene Gasparetto